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Tecnologia

Há 10 anos, Facebook comprava o WhatsApp; relembre a trajetória do app

Aplicativo de mensagens mais utilizado do Brasil foi criado por ex-funcionários do Yahoo e depois comprado por US$ 22 bilhões pelo cofundador da rede social Mark Zuckerberg

Imagem da noticia Há 10 anos, Facebook comprava o WhatsApp; relembre a trajetória do app
WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais utilizado do Brasil | Freepik
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Há 10 anos o Facebook, atual Meta, havia comprado o aplicativo de mensagens WhatsApp, que foi fundado por Brian Acton e Jam Koum, ex-funcionários do Yahoo! pela quantia de US$ 22 bilhões.

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O WhatsApp possui várias funções úteis que auxiliam no cotidiano das pessoas. Além de mandar e trocar mensagens, é possível o envio de imagens, vídeos, documentos pdf e txt e permitir ligações gratuitas por meio da internet.

Hoje, a plataforma de mensagens é o maior aplicativo do tipo no mundo, com mais de 2 bilhões de usuários ativos, segundo a empresa de análise de dados Statista.

+ Tudo sobre WhatsApp no SBT News

Mas, para chegar a este patamar, o WhatsApp teve uma jornada de altos e baixos, de avanços na segurança e privacidade a ser berço de circulação de informações falsas.

O SBT News separou alguns fatos que fizeram a história do aplicativo que se tornou essencial na vida dos brasileiros.

Ideia de dois ex-Yahoo! e feito por 'programador de aluguel' russo

Brian Acton (de moletom) de Jan Koum são os cofundadores do WhatsApp | Sequoia Capital
Brian Acton (de moletom) de Jan Koum são os cofundadores do WhatsApp | Sequoia Capital

O WhatsApp foi fundado em 2009 por Brian Acton e Jam Koum, antigos empregados da Yahoo! que tinham a ideia de colocar um status próximo ao nome das pessoas no aplicativo de mensagens.

Eles contrataram o programador russo Igor Solomennikov no site RentACoder.com e após obter capital por meio de amigos que conhecia no Yahoo!, em novembro do mesmo ano lançaram o aplicativo.

Bateu o Facebook Messenger e foi comprado

O aplicativo de mensagens que tinha mais de 600 mil usuários ativos era sustentado por países que acessavam o serviço pagando apenas US$ 1 no cartão de crédito, e lucrava US$ 20 milhões por ano.

O WhatsApp foi o principal concorrente do Facebook Messenger e diante do avanço da plataforma, o cofundador da rede social anunciou a compra do aplicativo por US$ 16 bilhões, além de pagamento adicional de US$ 3 bilhões aos fundadores e funcionários do serviço, além da compra de ações do Facebook em quatro anos. Com isso, o valor total chegou a US$ 21,8 bi.

Além disso, os cofundadores do aplicativos foram integrados ao conselho da empresa de Mark Zuckerberg.

Berço da desinformação e palco de golpes

Durante as eleições presidenciais de 2018, o WhatsApp tornou-se um símbolo da desinformação e das fake news no Brasil. Por que o aplicativo tornou-se um dos principais canais de transmissão de informações falsas.

Na época do pleito, o então candidato Fernando Haddad (PT) alegou que apoiadores de seu concorrente, Jair Bolsonaro (PL), financiavam campanhas de desinformação em massa no aplicativo.

A situação balizou discussões na sociedade sobre a desinformação e os aplicativos usados na disseminação das fake news e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou-se parceiro da Meta, dona do aplicativo, o que implicou mudanças e algumas alterações na plataforma para coibir esse tipo de crime e prática. O WhatsApp tornou-se um celeiro de aplicativos maliciosos, espiões e de phishing.

Segurança e criptografia

Em 2016, o WhatsApp acrescentou a criptografia de ponta-a-ponta no aplicativo, garantindo que as mensangens não sejam interceptadas no meio do caminho.

O sistema funciona por meio de chaves codificadas, com 64 digitos, exclusivas de cada usuário. Cada usuário tem duas chaves, uma pública e outra privada para garantir a segurança da comunicação ponta-a-ponta (peer-to-peer).

Aquisição por US$ 22 bilhões foi a maior feita pela Meta, então Facebook | Unsplash
Aquisição por US$ 22 bilhões foi a maior feita pela Meta, então Facebook | Unsplash

Quase 150 milhões de usuários no Brasil

O Brasil abraçou o WhatsApp. Para se ter uma ideia, segundo o Statista, o país tem 147,2 milhões de usuários conectados ao aplicativo.

Esse número representa o alcance de 99% no mercado nacional, 54% dos usuários da América do Sul, sendo o 3º país que mais usa o aplicativo no mundo.

WhatsApp a caminho de ser um superapp

Cada vez mais o WhatsApp vem incrementando funções que possam segurar os usuários mostrando que o aplicativo é imprescindível e necessário na vida das pessoas.

Agora, segundo o caminho de aplicativos chineses, que visam ser um 'aplicativo de tudo', que tem serviços financeiros, delivery, mobilidade.

O WhatsApp já tem disponível as funções WhatsApp Business, para comerciantes e lojas manterem contato e venderem produtos em um canal direto e o WhatsApp pay para fazer pagamentos sem sair do serviço de mensagem.

WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais usado no mundo | Canva
WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais usado no mundo | Canva

Principais concorrentes

O mundo não vive só de WhatsApp, além dele, existe no mundo outros grandes aplicativos de mensagens como o Telegram, da Rússia, WeChat, da China, o próprio Facebook Messenger, que é muito forte nos Estados Unidos, além de outros como o Signal, que promete ser um aplicativo seguro e contra inviolabilidade. Veja a lista abaixo:

 

  • Weixin/WeChat (1,3 bilhão de usuários)
 
WeChat é o aplicativo de mensagens mais usado da China | Reprodução

O aplicativo de mensagens mais usado na China é o WeChat, que tem as mesmas funções do WhatsApp, com a possibilidade de conectar o email e conta do Facebook, permitindo o envio de mensagens e vídos. Dentro do país asiático o WeChat tem funções de superapp.

Onde baixar: Google Play Store | App Store | Windows Store | MacOS | Web

 

  • Facebook Messenger (931 milhões de usuários)
 
Facebook Messenger é um dos aplicativos mais usados no mundo | Reprodução

Apesar de ter perdido espaço pelo seu 'primo' WhatsApp, o serviço ainda é muito utilizado no mundo, por ser integrado a principal rede social da internet.

Pode ser uma boa alternativa de comunicação pela praticidade do serviço estar disponível na plataforma de social media.

Onde baixar: Google Play Store | App Store

  • Viber (+800 milhões de usuários)
 
Viber tem o registro de 1 bilhão de downloads no Google Play Store | Reprodução

Assim como o WhatsApp, o serviço também diversas funções para usuários e permite chamadas de voz e vídeo gratuitas, além de compartilhamento de arquivos e jogos integrados. O Viber também permite ligações para telefone fixos e celulares a taxas menores.

A ferramenta também permite criação de GIFs e as listas de tarefas integradas aos chats também se destacam no aplicativo. Na Play Store o aplicativo tem mais de 1 bilhão de downloads. Pode ser que o aplicativo seja o plano B de muita gente em caso de falha no WhatsApp.

Onde baixar: Google Play Store | App Store

 

  • Telegram (+700 milhões de usuários)
 
Aplicativo russo Telegram tem milhões de usuários se destaca por sua segurança e privacidade | Reprodução

O aplicativo russo é conhecido por sua privacidade e segurança, que tem os recursos de criptografia ponta-a-ponta e autodestruição de mensagens.

O Telegram também permite criação de grupos com até 200 mil membros, função eficaz para comunidades e empresas de grande porte.

O serviço também oferece canais públicos, serviços de bots e API aberta para personalização e integração com outros serviços.

Onde baixar: Google Play Store | App Store | Web

  • Signal (+100 milhões de usuários)
 
Signal é um dos aplicativos que prometem privacidade nos dados e segurança | Divulgação

O aplicativo Signal se destaca pela sua forte criptografia e compromisso com a privacidade. Garante criptografia de ponta-a-ponta em todas as comunicações, com recurso de bloqueio de captura de tela e autodestruição de mensagens.

O Signal é uma importante alternativa para quem deseja ser uma opção segura para mensagens privadas e sensíveis.

Onde baixar: Google Play Store | App Store | Windows Store | MacOS 

 

 

 

 

 

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