"Não pretendemos banir o TikTok", diz vice-presidente dos Estados Unidos

Em entrevista ao canal de notícias norte-americano ABC News, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, foi contraditória sobre o banimento do TikTok do país e ressaltou que a plataforma não será banida.

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Questionada na entrevista sobre os motivos da campanha de Joe Biden ter uma conta ativa no TikTok, a vice-presidente se esquivou e negou que o governo vá banir a plataforma.

“Então, vamos começar com isto: não pretendemos banir o TikTok”, disse a vice-presidente para ABC News.

Além disso, Kamala apontou benefícios “muito importantes” no TikTok, como geradora de fonte de renda e o “compartilhamento de informações de forma gratuita”.

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Ela ainda enfatizou que o governo não quer banir a rede social, mas sim, abordar “questões de segurança com o proprietário, no caso a ByteDance, da China.

“Precisamos negociar com o proprietário e temos preocupações de segurança nacional sobre o proprietário do TikTok, mas não temos intenção de proibir o TikTok", argumentou a vice de Biden.

A campanha de Biden tem uma conta na rede social chinesa desde fevereiro deste ano, como parte da estratégia para levar sua mensagem para mais eleitores, principalmente os mais jovens.

Além disso, tem orientado os norte-americanos a seguirem a conta, contradizendo a postura do governo que alega preocupações com a ByteDance, empresa chinesa dona do TikTok.

Congressitas aprovam lei e Biden deve assinar

No entanto, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil, aprovou um projeto de lei que exige que a ByteDance, dona da plataforma, venda o TikTok, sob pena de ser banido do país.

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O presidente Joe Biden declarou à imprensa que vai assinar a lei assim que chegasse à sua mesa.