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Tecnologia

Lula propõe governança global para a inteligência artificial

Presidente brasileiro fez proposta durante Cúpula do G7 na Itália, visando que os benefícios da tecnologia sejam “compartilhados por todos”

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Lula fez declaração durante grupo de trabalho do G7 que aconteceu na Itália | gov.br
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs durante a reunião da Cúpula do G7, na sexta-feira (14), a formação de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial (IA). Segundo o mandatário brasileiro, a ideia é que os seus benefícios sejam “compartilhados por todos”.

“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula no evento.

O presidente do Brasil pontuou também que os desafios atuais envolvem conduzir uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima, onde a inteligência artificial pode potencializar as capacidades das nações de adotarem políticas públicas nas áreas energética e meio ambiente.

“Interessa-nos uma IA segura, transparente e emancipadora. Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação. Que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética”, ressaltou Lula.

Lula reforçou a importância de uma IA que desenvolva a economia digital dos países do Sul Global, mas que, também, seja uma ferramenta para a paz, não para a guerra.

Ele fez a defesa de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os países tenham assento.

“A Cúpula do G7 deste ano aborda temas urgentes, como o desenvolvimento sustentável, a transição verde, a digitalização e a inteligência artificial. O Brasil tem uma missão que faz parte dos seus princípios de política externa e que tem na paz uma questão central”, destacou o embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca, para a Agência Brasil.

O G7 reúne os sete estados-membros, além do presidente do Conselho Europeu e da presidente da Comissão Europeia. Além do Brasil, o Papa Francisco, representantes da África e da América Latina foram convidados, e a União Europeia, ONU, FMI, Banco Mundial e OCDE estavam entre as organizações internacionais participantes do evento que aconteceu na cidade de Borgo Egnazia, no sul da Itália.

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