Executivos da Meta, Snap, TikTok, Discord e X prestam depoimento no Senado dos EUA
Senadores fazem audiência sobre casos de exploração sexual infantil nas redes sociais

Cido Coelho
Será uma oportunidade dos legisladores de questionar pessoalmente os executivos de empresas menores como X e Discord. Será a primeira vez que um representante do X, Linda Yaccarino, falará ao Senado desde a aquisição da plataforma por Elon Musk.
Pela primeira vez o CEO do TIkTok, Shou Zi Chew, estará presente perante aos congressistas norte-americanos.
Serão ouvidos nesta audiência:
- Linda Yaccarino, CEO do X Corp.;
- Shou Chew, CEO do TikTok Inc.;
- Evan Spiegel, co-fundador e CEO do Snap Inc.;
- Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta;
- Jason Citron, CEO da Discord Inc.
A última interação com os políticos foi em um depoimento escrito, quando ele testemunhou sobre o impacto do TikTok na saúde mental das crianças.
Ele alegou que a plataforma toma “escolhas cuidadosas no design do produto para ajudar a tornar nosso aplicativo inóspito para aqueles que procuram prejudicar os adolescentes”.
Os congressistas estão preocupados que as redes sociais podem prejudicar os jovens, levando-os à depressão ou até mesmo ao suicídio.
Ao mesmo tempo esta audiência torna-se uma oportunidade dos políticos de se destacarem com a proximidade das eleições presidenciais.
Mark Zuckerberg, cofundador do Facebook e CEO da Meta, Linda Yaccarino, CEO do X também vão depor no Senado.
"As empresas de redes sociais fecharam os olhos quando crianças pequenas aderiram às plataformas, aumentaram o risco de exploração sexual e usaram algoritmos que promovem conteúdos nocivos" explica a senadora Amy Klobuchar para a agência de notícias Reuters.
Meta se recusou a endurecer as regras para jovens
Legisladores dos Estados Unidos divulgaram documentos internos da Meta mostrando que a empresa rejeitou vários apelos para endurecer as regras em suas plataformas para combater o abuso infantil.
Segundo a reportagem do The New York Times, 90 páginas de emails de 2021 relata a discussão de executivos da empresa de Zuckerberg sobre a contratação de 45 engenheiros e outros funcionários focados no bem-estar e na segurança das crianças online. Mas, a proposta foi reprovada.









