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Tecnologia

Entenda o que diferencia um jogo tradicional de um esporte eletrônico

Esportes eletrônicos já são uma realidade no Brasil e movimentam milhões de dólares

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Recentemente, a ministra do Esporte, Ana Moser, declarou que os jogos eletrônicos não estão no radar da pasta. As falas da ex-atleta repercutiram no mundo dos games e dos esportes com discussões acaloradas. A primeira foi uma comparação da preparação de um jogador profissional com uma cantora, e a segunda de que "o jogo eletrônico não é imprevisível".

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Longe de querer entrar na polêmica sobre o fato de esportes eletrônicos serem considerados um "esporte", ou se deveria receber políticas públicas para isso, seja na pasta de Esportes, Tecnologia ou Cultura, resolvi abordar o tema justamente para explicar o que diferencia um jogo tradicional de um considerado "esporte eletrônico".

Os games dessa modalidade normalmente têm times que se enfrentam em campos de batalha virtual. Diferente do falado pela ministra, eles não são previsíveis. Ao contrário, o resultado da partida depende de qual estratégia foi adotada por cada equipe em diversas escolhas, que vão desde os personagens (e suas habilidades variadas) até o caminho que será percorrido até a vitória.


É o caso do jogo League of Legends, onde times de 5 jogadores precisam destruir a base adversária. Para isso, eles podem escolher personagens com pontos fortes e fracos e definir como avançam no mapa que possui três rotas distintas. É a escolha da melhor estratégia de avanço, dos melhores personagens, e da sinergia do time que vai definir o campeão da partida. Além disso, as transmissões do CBLoL --- Campeonato Brasileiro de League Of Legends --- contam com narradores, comentaristas e prêmios milionários. Para este ano, a Riot (criadora do game e responsável pelo campeonato) anunciou que o prêmio será de R$ 1,2 milhão. 
Já os jogadores profissionais têm uma rotina exaustiva de treino diário. Os de elite moram em casas especiais que contam com estrutura de psicólogos, nutricionista, ortopedistas e além de diversos treinos táticos. Fazem também atividades físicas e academia para estarem preparados para as partidas oficiais. É uma rotina muito mais parecida com os atletas profissionais, do que a preparação de artistas - que também pode ser completa e exaustiva, mas com certeza com outra pegada. Independente do nome que se dê, é um setor que movimenta só no Brasil, milhares de empregos, e permite acasos de transformação social através da tecnologia. A área caminha sozinha, apesar da boa vontade, ou não, do poder público. 
Série brasileira foca no Multiverso
Com uma pegada de dramédia sci-fi, Mila no Multiverso, é a primeira série de ficção científica de origem brasileira com estreia global no Disney+. A trama conta a história de Mila (Laura Luz), que em seu décimo sexto aniversário, descobre um dispositivo que pode levá-la para visitar universos paralelos à procura de sua mãe, Elis (Malu Mader). Logo, Mila percebe que este sumiço é só o começo de sua história, já que Elis, ao descobrir a existência de múltiplos universos, passa a ser perseguida por um grupo misterioso chamado Os Operadores. Mila vai precisar se adaptar rapidamente aos desafios e com a ajuda de seus amigos Juliana (Yuki Sugimoto), Vinícius (João Victor) e Pierre (Dani Flomin) irá em busca da sua mãe, vivendo assim a aventura mais incrível na exploração do vasto multiverso. Estreia no dia 25 de janeiro, exclusivamente no Disney+.
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