Crise nas Big Tech mostra fragilidade no setor e preocupa mercado
Microsoft, Alphabet e Meta apresentaram resultados negativos em seus relatórios financeiros
Armindo Ferreira
O mercado todo ficou apreensivo com a apresentação dos resultados financeiros das mega corporações de tecnologia, chamadas de Big Tech, entre elas a Microsoft, a Alphabet (dona do Google, YouTube entre outras) e Meta (dona do Facebook, WhatsApp e Instagram).
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Sobre o Facebook nós já falamos aqui no Tech News. A empresa sofre com a concorrência com o TikTok que mês após mês apresenta mais uso do que o Instagram e os investimentos pesados na criação do Metaverso -- que passam agora por severas críticas pelos investidores.
Nos bastidores inclusive é falado que há uma movimentação para que o criador da empresa Mark Zuckerberg saia do cargo de CEO, o que parece pouco provável.
A Alphabet apresentou resultados abaixo do esperado principalmente por conta da diminuição dos investimentos publicitários e aqui o mais emblemático talvez seja o YouTube que também sofre com a concorrência com o TikTok, e chegou até a criar uma funcionalidade para permitir vídeos verticais.
Mas também há uma natural retração dos investimentos publicitários por conta do momento econômico global e também sobre a política de coleta de dados da Apple.
Já a Microsoft, dentro desse cenário, não lucrou tanto quanto esperava com soluções nas nuvens, mesmo assim não teve um resultado tão ruim quanto seus pares.
Para se ter uma ideia do que isso significa, analistas econômicos estimam que houve uma perda que pode chegar a US$ 800 bilhões nesse segmento.
Crises nesse setor sempre lembram a "bolha da internet"
Quando esse tipo de notícia acontece no mundo das big techs sempre há a lembrança do estouro da "Bolha da Internet" uma crise que ocorreu de 1994 ao ano 2001 sendo marcada por um boom de investimento financeiro especulativo que resultou no fechamento de diversas empresas digitais. Aqui no Brasil recentemente várias empresas de tecnologia, as chamadas startups, anunciaram demissões em massa, a mais recente foi a empresa Hotmart que fez um corte de mais de 200 funcionários em uma reestruturação.
Assista a edição do Tech News desta 3ªfeira (01.nov):