Entenda como funciona a internet por satélites de Elon Musk

Elon Musk esteve no Brasil para negociar sobre a utilização da empresa Starlink, uma subsidiária da SpaceX (ambas de propriedade do empresário), para garantir acesso à internet para os estudantes da região amazônica.

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Mas como funciona essa tecnologia oferecida nessa operação? Primeiro precisamos entender que a internet pode chegar nas nossas casas, empresas ou escolas de várias formas. Pode ser, por exemplo, por cabos que vão trafegar os dados e que passam pelos postes de rua. Pode ser ainda por sistema de rádio, onde uma antena recebe dados de uma estação.

A Starlink oferece uma solução inovadora e diferenciada porque a empresa colocou em órbita mais de dois mil satélites que transitam na chamada órbita terrestre baixa, formando assim uma espécie de malha de dados no espaço criando uma rede que permite que locais que hoje têm dificuldades de acessar a internet (porque não é possível ou seria muito difícil passar cabos), conseguir a navegação. A empresa tem intenção de colocar em órbita mais de 17 mil satélites.

Com isso é preciso adquirir um kit que é composto por uma antena que deve ser instalada no telhado ou num local que consiga ficar apontado para o céu e um roteador que permite o acesso à internet pelos usuários.

De acordo com o site oficial da empresa (que já está totalmente traduzido para o português), em alguns lugares do Brasil já é possível conseguir o sinal desses satélites. Basta adquirir o kit com os equipamentos iniciais e pagar uma mensalidade.

Um aplicativo de celular ajuda na instalação da antena na posição correta. No site é possível deixar um endereço de e-mail para receber mais informações da empresa.

Porém um detalhe chama a atenção: por enquanto não há sinal disponível para a região amazônica do país e a previsão é que isso aconteça somente no começo de 2023. Resta saber se esse prazo será antecipado por conta dos encontros realizados no último final de semana.

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