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PF e Gaeco-SP miram grupo criminoso acusado de sequestrar caminhoneiros e roubar cargas

Duzentos policiais, entre federais e militares, saíram às ruas para cumprir 15 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão

Imagem da noticia PF e Gaeco-SP miram grupo criminoso acusado de sequestrar caminhoneiros e roubar cargas
PF mira grupo criminoso acusado de sequestrar caminhoneiros e roubar cargas (Polícia Federal/Divulgação)
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A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, com apoio da Polícia Militar, deflagraram, na manhã desta 5ª feira (14.dez), a Operação Aboiz, com objetivo de desarticular grupo criminoso acusado de sequestrar caminhoneiros e roubar cargas e caminhões nos estados de Minas Gerais e SP.

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A ação de hoje mobilizou 100 agentes federais e 100 policiais militares para cumprir 15 mandados de prisão temporária e 25 de busca e apreensão contra 11 homens e quatro mulheres. As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara da Justiça Estadual de Valinhos (SP) e miraram alvos em Osasco (SP) e na capital paulista.

A investigação começou em outubro de 2023, quando autoridades policiais obtiveram informações sobre a atuação de um grupo criminoso responsável por um roubo de carga em Valinhos (SP), registrado em 22 de setembro. 

De acordo com a apuração, criminosos usavam mulheres, integrantes do grupo, que se passavam por funcionárias de empresas interessadas na contratação de fretes. Elas marcavam encontros com caminhoneiros por meio de aplicativos. Uma vez no local combinado, as vítimas eram roubadas por elas e pelos comparsas.

"Durante o cativeiro, os criminosos, além de darem destinação a veículos, realizavam saques e transferências via Pix e gravavam vídeos de suas vítimas (motoristas e algumas esposas que os acompanhavam), enviando-os a familiares, exigindo o pagamento de altos valores em dinheiro para os libertarem", detalhou a PF, em nota.

Os investigadores poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo, furto e extorsão mediante sequestro. As penas, somadas, podem chegar a 30 anos de reclusão.

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