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Polícia afirma que jovens foram torturados antes de serem mortos no RS

Garotos de 16 e 19 anos foram assassinados após acusação de furto de baterias

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A polícia revelou detalhes da investigação que apura o assassinato de dois jovens no Rio Grande do Sul. Os rapazes teriam sido mortos após serem acusados de furtar baterias em um depósito de carros.

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Para a polícia, não há dúvidas de que os dois jovens foram torturados antes de serem mortos. "Eles foram capturados, no interior do depósito, foram então, possivelmente torturados e em seguida executados; um com um disparo na cabeça e o outro com disparo nas costas na direção de trás para frente", afirma a delegada Angélica Giovanella.

Jonathan Lopes, de 16 anos, e Wesley Amaral dos Santos, de 19, foram assassinados dia 31 de março, em um depósito de carros, em Sapucaia do Sul, na Grande Porto Alegre. Segundo a polícia, os corpos foram levados em uma caminhonete até um matagal.

"Eles saem do depósito, andam por aproximadamente 7, 8 minutos, ocorre então essa desova dos corpos na beira da estrada e essa caminhonete ela retorna pro ponto inicial", diz a delegada.

Três homens são suspeitos de terem matado os jovens: o dono e o segurança do depósito, e o proprietário de um guincho que prestava serviços ao local. Dois seguem foragidos.

Segundo a polícia, os três também devem responder por fraude processual por terem registrarem ocorrência do furto do equipamento que gravava as imagens das câmeras de segurança.

Parentes dizem que os jovens revenderiam as baterias para comprar um botijão de gás. Eles não tinham passagem pela polícia.

Emocionada, a mãe de Jonathan diz que o segurança deveria ter chamado a polícia e não feito justiça com as próprias mãos.

"As pessoas que fizeram isso com ele não deram a oportunidade dele mudar, dele ser um menino melhor, não deram essa oportunidade pra ele viver e pagar pelo que ele fez, mas se tornar uma pessoa melhor no futuro", lamenta Edilaine Soares Xavier.

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