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Após confronto, postos de saúde e escolas fecham no Morro do Juramento (RJ)

Cinco suspeitos morreram durante o confronto entre policiais e criminosos

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No Rio de Janeiro, um posto de saúde e cinco escolas da região do Morro do Juramento não abriram nesta 6ª feira (02.dez). A comunidade amanheceu sob tensão, após um intenso confronto entre policiais e criminosos. Cinco suspeitos morreram.

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Apesar da presença ostensiva da polícia, o clima ainda era de medo. "Uma verdadeira cena de guerra. Escutava o barulho das granadas. Então, eu só pensava na minha família, em me proteger, me abrigar", relatou o estoquista Ítalo Oliveira ao SBT.

Ítalo registrou o momento em que ficou agachado, no meio do fogo cruzado, falando com a esposa. "Ele estava muito nervoso e eu sem saber o que fazer para ajudar. Então, eu comecei a fazer oração, pedi a Deus que guardasse ele", disse a advogada Roxana Alves.

Como ele, centenas de passageiros se viram obrigados a deixar os vagões do metrô, que teve a circulação interrompida por conta do tiroteio. Os motoristas também entraram em pânico. Segundo a PM, os agentes foram atacados por criminosos quando faziam uma ação para reprimir o roubo de cargas e veículos. Uma facção rival aproveitou para tentar invadir o morro, o que provocou novos tiroteios.

Entre os mortos, está Rodrigo Barbosa Marinho, apontado como chefe do tráfico local. A polícia apreendeu fuzis e uma metralhadora. Em apenas seis dias, este foi o segundo confronto letal registrado na comunidade durante operações da Polícia Militar. Ao todo, doze pessoas morreram. De acordo com a polícia, todos eram criminosos.

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