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Saúde

Morte por coqueluche: Ministra da Saúde pede para que crianças e gestantes se vacinem; entenda

Bebê de 6 meses morreu em Londrina, no Paraná; é a primeira morte pela doença no país em três anos, segundo o Ministério da Saúde

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Vacinação é a única forma de prevenir a doença | Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Um bebê de seis meses morreu vítima de coqueluche, em Londrina, no Paraná, depois de três anos sem óbitos pela doença no Brasil. Com isso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o pedido para que gestantes e crianças sejam vacinadas contra a coqueluche, nesta segunda-feira (29).

+ O que é coqueluche, doença que voltou a apresentar casos no Brasil?

“É uma doença que pode ser prevenida por vacina, então recomendamos fortemente a vacinação. Estaremos acompanhando e trabalhando para evitar novos casos", ressaltou a ministra.

+ Para quem a vacina da coqueluche é recomendada? Entenda

A vacinação, segundo o Ministério da Saúde, é considerada a única forma de prevenir a doença. Outra morte de um bebê de três meses está sendo investigada no estado, que vive alta de casos da doença.

+ Vacinação de gestantes pode proteger recém-nascidos da coqueluche; saiba quando se imunizar

Paraná vive aumento de 500% nos casos de coqueluche

De janeiro até a primeira quinzena de junho foram confirmados 24 casos de coqueluche no estado do Paraná. Houve aumento de 500% em relação ao mesmo período do ano passado, quando quatro casos foram detectados.

Em todo o país, foram registrados 115 casos de coqueluche no período.

O que é coqueluche?

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Também conhecida como tosse convulsa, é caracterizada por acessos de tosse severa e prolongada, muitas vezes acompanhados por uma inspiração com ruídos, produzindo som semelhante a um "guincho".

A doença é especialmente perigosa em bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões, danos cerebrais e até mesmo morte.

A vacina geralmente é administrada como parte da vacinação infantil de rotina, sobretudo na forma da vacina combinada DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) ou da vacina DTaP (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche).

Como a coqueluche é transmitida?

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer ainda por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

Para quais grupos a vacina é recomendada?

O Ministério da Saúde destaca três grupos de recomendação da vacina. Os três podem receber o imunizante no SUS.

  • Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Gestantes;
  • Profissionais de saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menos de 1 ano.

Quais os sintomas da coqueluche?

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:

  • Mal-estar geral;
  • Corrimento nasal;
  • Tosse seca;
  • Febre baixa.

No entanto, a doença pode apresentar complicações a partir da tosse seca, causando uma crise de tosse que pode provocar vômito ou cansaço extremo.

Como funciona o tratamento?

Como é uma doença bacteriana, o tratamento da coqueluche é feito com antibióticos. Os medicamentos, inclusive, estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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