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Saúde

Fiocruz alerta para aumenta de doenças infecciosas e acidentes com animais peçonhentos no RS

Aglomeração em abrigos e contado com água contaminada estão entre os motivos

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Abrigo no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) em Porto Alegre | Jürgen Mayrhofer/Governo do Estado do RS
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta para o aumento de doenças infecciosas, como covid-19, hepatite A e leptospirose, no Rio Grande do Sul. Outro perigo do momento pós-enchentes, segundo a entidade, é o maior número de acidentes com animais peçonhentos, que podem aparecer com a baixa das águas.

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“Essas doenças e agravos estão mais concentrados no verão, mas podem se estender nos próximos meses devido às alterações do ambiente original causadas pelas enchentes", explicou o pesquisador do Observatório de Clima e Saúde, Diego Xavier.

A aglomeração de pessoas em abrigos e o contato com água contaminada estão entre os motivos que podem causar o aumento da maioria dos problemas relacionados à saúde no estado. O fato de as ruas estarem cheias de lixo e entulho à espera de coleta também está elevando o número de lesões físicas, como cortes, contusões e até queimaduras.

Ao todo, ainda existem 1.518 estabelecimentos potencialmente poluidores dentro da área que esteve inundada. São indústrias, terminais de transporte, obras civis, comércios e depósitos que, invadidos pelas enchentes, podem expor a população a substâncias tóxicas nos meses posteriores ao desastre.

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"Sabemos que o momento é difícil e que muitos serviços ainda precisam ser restabelecidos, mas para diminuir os riscos para a população é importante que o sistema de saúde implemente iniciativas de cuidado coletivas, como campanhas de vacinação, fornecimento de água potável e de instalações sanitárias adequadas nos abrigos”, reforça Xavier.

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