Dengue: Em 2024, Rio de Janeiro teve a pior epidemia dos últimos 10 anos
Com um aumento de 383% em relação a 2023, segundo a prefeitura, a cidade faz levantamento de focos do mosquito e reforça a segunda dose da vacina
SBT News
Com cenário alarmante em relação à dengue, a Prefeitura do Rio de Janeiro começou nesta segunda-feira (06) um levantamento de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti na capital fluminense.
Em 2024, a cidade registrou um total de 111 mil casos, o maior número dos últimos dez anos, com uma taxa de incidência de aproximadamente 1.756 casos a cada 100 mil habitantes. Além disso, a doença provocou 21 mortes. A maior concentração de casos foi registrada em Guaratiba, na zona Oeste fluminense.
HPMV: vírus que vem se espalhando na China pode se tornar uma pandemia? Entenda Após o aumento de 383% nos casos registrados de 2023 para 2024, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 e conta com cerca de mil agentes de saúde para vistoriar áreas favoráveis à reprodução do mosquito e colher amostras de larvas para análise laboratorial.
Com esse trabalho, a Secretaria acredita que conseguirá impedir uma nova explosão de casos, além da campanha de vacinação, que segue como uma prioridade. De acordo com a Prefeitura, foram aplicadas 155.756 doses na primeira fase do imunizante, mas apenas 55.235 das pessoas tomaram a segunda dose.
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O desafio continua a aplicação da segunda dose, que reforça e completa o ciclo de imunização. De acordo com a administração municipal, mas de 100 mil crianças, principalmente entre os 10 e os 14 anos, não retornaram às unidades de saúde. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, alertou que, até o final deste mês, caso esse público não volte para completar o ciclo vacinal, as doses restantes serão distribuídas para outras faixas etárias.