Como a fisioterapia pode evitar complicações após uma fratura?
Acompanhamento fisioterapêutico acelera o processo de reabilitação, proporcionando mais qualidade de vida após a fratura; saiba mais

Brazil Health
A fisioterapia é uma aliada fundamental no processo de reabilitação após uma fratura. Com o acompanhamento adequado, o paciente reduz dores, retoma movimentos, fortalece a musculatura e evita sequelas ou complicações. A intervenção precoce, sempre sob orientação médica, contribui para a preservação da função do membro afetado e para uma recuperação mais eficiente.
+ Manobra de Heimlich: entenda método que salvou adolescente de engasgo
Quando iniciar o tratamento e por que isso é importante
O ideal é que a fisioterapia comece logo após o período de imobilização. Em casos específicos – como atletas ou pacientes com fraturas cirúrgicas –, o tratamento pode ser iniciado no dia seguinte à cirurgia, respeitando a prescrição médica. Essa abordagem precoce favorece:
+ Faustão é extubado após transplantes e recebe visita dos filhos no Dia dos Pais
- Controle da dor e do inchaço;
- Preservação da força muscular;
- Manutenção da mobilidade;
- Retorno mais rápido às atividades de vida diária (AVD);
- Fases da reabilitação e tempo estimado de recuperação.
Embora a consolidação óssea geralmente ocorra entre quatro e seis meses, o retorno às atividades físicas pode ser antecipado, desde que sob supervisão. A reabilitação é dividida em fases:
- Fase inicial: após a fratura ou cirurgia, com foco no alívio da dor e prevenção de complicações;
- Fase funcional: fortalecimento, ganho de amplitude de movimento e melhora da função;
- Fase de transição: retorno gradual às atividades físicas;
- Monitoramento contínuo: acompanhamento com médico e fisioterapeuta para evitar recaídas;
- Fraturas em membros inferiores tendem a exigir um tempo maior de recuperação, por suportarem mais carga e mobilidade, enquanto as fraturas nos membros superiores geralmente evoluem mais rapidamente.
Personalização é a chave para cada caso
O tipo de fratura, a idade do paciente, a conduta adotada (cirúrgica ou conservadora) e a existência de comorbidades influenciam diretamente no tempo e na forma de reabilitação. Por isso, seguir rigorosamente as orientações do fisioterapeuta e do médico é fundamental para um retorno seguro às atividades e para evitar futuras limitações.
*Adriano Canevari Cavalcante é fisioterapeuta e responsável pelo Studio de Pilates do Clube Hebraica (SP) credenciado pelo Crefito-3 27355-F