Publicidade
Saúde

Como a fisioterapia pode evitar complicações após uma fratura?

Acompanhamento fisioterapêutico acelera o processo de reabilitação, proporcionando mais qualidade de vida após a fratura; saiba mais

Imagem da noticia Como a fisioterapia pode evitar complicações após uma fratura?
Como a fisioterapia pode ajudar pacientes após fratura? | Freepik
Publicidade

A fisioterapia é uma aliada fundamental no processo de reabilitação após uma fratura. Com o acompanhamento adequado, o paciente reduz dores, retoma movimentos, fortalece a musculatura e evita sequelas ou complicações. A intervenção precoce, sempre sob orientação médica, contribui para a preservação da função do membro afetado e para uma recuperação mais eficiente.

+ Manobra de Heimlich: entenda método que salvou adolescente de engasgo

Quando iniciar o tratamento e por que isso é importante

O ideal é que a fisioterapia comece logo após o período de imobilização. Em casos específicos – como atletas ou pacientes com fraturas cirúrgicas –, o tratamento pode ser iniciado no dia seguinte à cirurgia, respeitando a prescrição médica. Essa abordagem precoce favorece:

+ Faustão é extubado após transplantes e recebe visita dos filhos no Dia dos Pais

  • Controle da dor e do inchaço;
  • Preservação da força muscular;
  • Manutenção da mobilidade;
  • Retorno mais rápido às atividades de vida diária (AVD);
  • Fases da reabilitação e tempo estimado de recuperação.

Embora a consolidação óssea geralmente ocorra entre quatro e seis meses, o retorno às atividades físicas pode ser antecipado, desde que sob supervisão. A reabilitação é dividida em fases:

  • Fase inicial: após a fratura ou cirurgia, com foco no alívio da dor e prevenção de complicações;
  • Fase funcional: fortalecimento, ganho de amplitude de movimento e melhora da função;
  • Fase de transição: retorno gradual às atividades físicas;
  • Monitoramento contínuo: acompanhamento com médico e fisioterapeuta para evitar recaídas;
  • Fraturas em membros inferiores tendem a exigir um tempo maior de recuperação, por suportarem mais carga e mobilidade, enquanto as fraturas nos membros superiores geralmente evoluem mais rapidamente.

Personalização é a chave para cada caso

O tipo de fratura, a idade do paciente, a conduta adotada (cirúrgica ou conservadora) e a existência de comorbidades influenciam diretamente no tempo e na forma de reabilitação. Por isso, seguir rigorosamente as orientações do fisioterapeuta e do médico é fundamental para um retorno seguro às atividades e para evitar futuras limitações.

*Adriano Canevari Cavalcante é fisioterapeuta e responsável pelo Studio de Pilates do Clube Hebraica (SP) credenciado pelo Crefito-3 27355-F

Publicidade

Assuntos relacionados

Saúde
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade