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Política

Relator do "PL da Dosimetria" continua negociações com partidos

Paulinho da Força tem reuniões marcadas com PSD e PCdoB; PT e PL resistem a proposta de redução de penas

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O deputado Paulinho da Força | Elaine Menke/Câmara dos Deputados
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O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do "PL da Dosimetria" -projeto alternativo à anistia-, vai continuar nesta semana a realizar reuniões com bancadas partidárias sobre a proposta.

Paulinho deve se reunir na terça-feira (30) com as bancadas do PSD e do PCdoB. Ele ainda não apresentou o seu texto, mas tem defendido tratar da redução de penas, a chamada dosimetria.

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A intenção inicial do relator era fechar o parecer e articular a votação nesta semana, mas o texto enfrenta resistências do PT e do PL, as duas maiores bancadas da Câmara dos Deputados.

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro pressionam pela aprovação de uma anistia ampla para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

“Não há possibilidade alguma de aceitarmos esse tal de PL da dosimetria, totalmente inconstitucional. Cabe somente ao Judiciário fazer dosimetria. Ao Congresso Nacional cabe conceder anistia, que é uma competência exclusiva nossa”, afirmou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

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Do lado do governo, o PT também rejeita a redução de penas e vê a movimentação como uma tentativa de travar outras votações consideradas prioritárias, como o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que vai pautar a proposta na quarta-feira (1º).

Para o vice-líder do governo na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP), a decisão representa um avanço.

“Somos contra a anistia, contra a impunidade. Não dá para passar esse recado para a sociedade, mas queremos, sim, o imposto de renda. Agora, com o presidente Motta confirmando para a próxima quarta-feira, sem dúvida alguma é uma grande vitória”, afirmou.
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