Publicidade
Saúde

84% dos brasileiros consideram preços de planos de saúde altos ou muito altos

Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) fez um panorama da saúde suplementar no país

Imagem da noticia 84% dos brasileiros consideram preços de planos de saúde altos ou muito altos
Publicidade

Apenas 10% dos brasileiros consideram justos os valores das mensalidades cobrados pelos planos de saúde, de acordo com o Raio X da Saúde Suplementar no Brasil, realizado pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário - FGV Justiça. Na avaliação dos produtos e serviços oferecidos pelos planos, 48% consideram que os valores das mensalidades são muito altos e 36% que são altos.

+ ANS proíbe venda de nove planos de saúde; saiba quais

A percepção de que os preços praticados pelos planos são muito altos é de 51% para usuários e 46% para não usuários de planos. Entre os que têm contratos individuais e coletivos, a proporção é parecida: 55% e 47%, respectivamente.

A maioria reclama dos reajustes das mensalidades: para 64%, eles são “inadequados”, mas 24% consideram como “adequados”. Os clientes de planos individuais mostram ter mais motivos para avaliar como negativos os reajustes (68% consideram os reajustes inadequados), em relação aos que têm planos coletivos/empresariais (63%).

+ Ministra diz que Brasil está preparado para próximas pandemias

Nível de satisfação

De acordo com o estudo, a média de satisfação com os planos de saúde ficou em 7,7. A região Norte tem a maior média (8,0), seguida do Nordeste (7,9), Sul (7,9) Sudeste (7,7) e Centro-Oeste (7,4).

O ranking de aspectos negativos traz o valor das mensalidades em primeiro lugar (27%), seguido da qualidade dos serviços (8%), e custo-benefício, coberturas, qualidade dos profissionais de saúde, tempo de carência, atendimento presencial (empatados com 6%).

Confiam pouco ou não confiam no setor de saúde suplementar e planos de saúde 55% dos entrevistados, contra 42% que confiam ou confiam muito. A confiança é maior nas faixas de escolaridade e renda mais altas (ensino superior: 49%; renda acima de cinco salários mínimos: 49%). Já a desconfiança chega a 60% na faixa de quem 60 anos ou mais.

Publicidade

Assuntos relacionados

Plano de saúde
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade