Microplásticos foram encontrados pela 1ª vez em placentas de grávidas
Segundo cientistas, a presença do material no organismo pode causar pré-eclâmpsia e restrição de crescimento do feto
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Uma pesquisa que será publicada pela revista científica Environment International na edição de janeiro de 2021 revelou que, pela primeira vez, microplásticos foram encontrados em placentas humanas. O material é composto por substâncias que atuam como desreguladoras endócrinas, o que pode causar danos a longo prazo na saúde humana.
No estudo realizado pela Università Politecnica delle Marche, na Itália, seis placentas humanas de mulheres gestantes foram analisadas. No total, 12 fragmentos microplásticos de formato esférico ou irregular foram encontrados em quatro placentas. O tamanho deles variou de cinco a dez micrômetros, o que possibilita a circulação pela corrente sanguínea.
Segundo os cientistas, a presença da matéria no organismo de grávidas pode levar a resultados adversos na gestação, incluindo pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal.
O plástico foi detectado por meio de uma técnica chamada microespectroscopia e apareceu em todas as porções placentárias: membranas maternas, membrana fetal e amniocorial, que é responsável pela proteção térmica e contra choques do feto.
As partículas, menores que cinco milímetros, são decorrentes da degradação de objetos plásticos presentes no ambiente. Os microplásticos podem se deslocar para organismos vivos, incluindo mamíferos, assim como foi observado.
No estudo realizado pela Università Politecnica delle Marche, na Itália, seis placentas humanas de mulheres gestantes foram analisadas. No total, 12 fragmentos microplásticos de formato esférico ou irregular foram encontrados em quatro placentas. O tamanho deles variou de cinco a dez micrômetros, o que possibilita a circulação pela corrente sanguínea.
Segundo os cientistas, a presença da matéria no organismo de grávidas pode levar a resultados adversos na gestação, incluindo pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal.
O plástico foi detectado por meio de uma técnica chamada microespectroscopia e apareceu em todas as porções placentárias: membranas maternas, membrana fetal e amniocorial, que é responsável pela proteção térmica e contra choques do feto.
As partículas, menores que cinco milímetros, são decorrentes da degradação de objetos plásticos presentes no ambiente. Os microplásticos podem se deslocar para organismos vivos, incluindo mamíferos, assim como foi observado.
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