Testes insuficientes podem gerar nova onda de Covid-19 após volta às aulas
Pesquisadores estimaram que, no Reino Unido, seria preciso diagnosticar e isolar entre 59% e 87% dos infectados sintomáticos, para tentar evitar segunda onda
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Uma segunda onda de contágio pela Covid-19 pode atingir o Reino Unido e chegar ao pico em dezembro deste ano ou fevereiro de 2021, se a retomada das atividades escolares presenciais no país ocorrer sem um aumento prévio na testagem da população, e no rastreio e isolamento de pessoas com quem os infectados pelo novo coronavírus tiveram contato. Isso é o que concluiu um estudo publicado, nesta segunda-feira (3), na revista científica The Lancet Child & Adolescent Health.
O trabalho foi liderado por pesquisadores do University College London (UCL) e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM). Para chegar à conclusão, os autores simularam seis cenários distintos para a reabertura das escolas britâncias, imaginando que outras medidas de isolamento social fossem flexibilizadas também e utilizando dados demográficos e epidemiológicos. Os cenários incluem duas estratégias de reabertura, que consistem no não revezamento de alunos e no revezamento por semana de 50% deles, e três índices de testagem da população.
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Para tentar evitar uma segunda onda, se o rastreamento abranger 68% das pessoas com quem os infectados tiveram contato, seria preciso diagnosticar e isolar 75% dos britânicos com Covid-19 sintomáticos, caso as aulas presenciais voltem em setembro sem alternagem de alunos, ou 65%, caso voltem com alternagem. Porém, se o rastreamento alcançar apenas 40% das pessoas, os outros números sobem respectivamente para 87% e 75%.
Segundo o professor de sociologia da saúde pública Chris Bonell, um dos responsáveis pelo estudo, este "não deve ser usado para manter as escolas fechadas por causa do medo de uma segunda onda, mas como um alto apelo à ação para melhorar as medidas de controle de infecção e sistema de teste e rastreamento para que possamos levar as crianças de volta à escola sem interromper seu aprendizado novamente por longos períodos de tempo".
O trabalho foi liderado por pesquisadores do University College London (UCL) e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM). Para chegar à conclusão, os autores simularam seis cenários distintos para a reabertura das escolas britâncias, imaginando que outras medidas de isolamento social fossem flexibilizadas também e utilizando dados demográficos e epidemiológicos. Os cenários incluem duas estratégias de reabertura, que consistem no não revezamento de alunos e no revezamento por semana de 50% deles, e três índices de testagem da população.
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Para tentar evitar uma segunda onda, se o rastreamento abranger 68% das pessoas com quem os infectados tiveram contato, seria preciso diagnosticar e isolar 75% dos britânicos com Covid-19 sintomáticos, caso as aulas presenciais voltem em setembro sem alternagem de alunos, ou 65%, caso voltem com alternagem. Porém, se o rastreamento alcançar apenas 40% das pessoas, os outros números sobem respectivamente para 87% e 75%.
Segundo o professor de sociologia da saúde pública Chris Bonell, um dos responsáveis pelo estudo, este "não deve ser usado para manter as escolas fechadas por causa do medo de uma segunda onda, mas como um alto apelo à ação para melhorar as medidas de controle de infecção e sistema de teste e rastreamento para que possamos levar as crianças de volta à escola sem interromper seu aprendizado novamente por longos períodos de tempo".
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