Pesquisadores brasileiros testam vacina BCG contra a Covid-19
Na Universidade Federal de Minas Gerais, os genes da bactéria causadora da tuberculose foram misturados aos do Sars-CoV-2 para produzir uma vacina dupla
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Pesquisadores de diferentes estados brasileiros pretendem descobrir se a vacina BCG, atualmente utilizada na prevenção da tuberculose, consegue produzir anticorpos contra o novo coronavírus também. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Departamento de Bioquímica e Imunologia conduz um trabalho desse tipo desde março deste ano. Já na Universidade Federal de Goiás (UFG), a aprovação do projeto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ocorreu na semana passada.
A pesquisa da UFMG vem sendo feita em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (INCT-DT). Segundo o professor Sergio Costa Oliveira, coordenador do projeto, a BCG já se mostrou capaz de ajudar o sistema imunológico a combater a tubercolose e outras doenças, como câncer de bexiga e AIDS. Agora, o objetivo é ver o que acontece quando se mistura os genes da bactéria Mycobacterium bovis, que compõe a substância, com os do patógeno causador da Covid-19.
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"Nós pensamos em pegar essa plataforma da vacina existente contra tuberculose, que já é usada há vários anos e se mostrou extremamente segura, e fazer essa bactéria produzir proteínas do vírus Sars-CoV-2, gerando uma vacina dupla", explica Sergio. Os pesquisadores esperam terminar os testes com animais em laboratório até o final deste ano, começando em 2021 a testagem em pessoas.
A pesquisa da UFG, por sua vez, consistirá no acompanhamento de profissionais da saúde que tiverem tomado a BCG e entrem em contato com pacientes suspeitos de Covid-19 no dia a dia. A hipótese é que a vacina já ativa a imunidade inata, a primeira linha de defesa do corpo humano, contra a Covid-19, evitando o agravamento da doença nos que forem infectados pelo novo coronavírus. O projeto ocorrerá durante dois anos e recebeu R$ 1,2 milhão do CNPq para ser realizado. A professora Ana Paula Kipnis, do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG, ficará responsável por coordená-lo.
A pesquisa da UFMG vem sendo feita em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (INCT-DT). Segundo o professor Sergio Costa Oliveira, coordenador do projeto, a BCG já se mostrou capaz de ajudar o sistema imunológico a combater a tubercolose e outras doenças, como câncer de bexiga e AIDS. Agora, o objetivo é ver o que acontece quando se mistura os genes da bactéria Mycobacterium bovis, que compõe a substância, com os do patógeno causador da Covid-19.
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"Nós pensamos em pegar essa plataforma da vacina existente contra tuberculose, que já é usada há vários anos e se mostrou extremamente segura, e fazer essa bactéria produzir proteínas do vírus Sars-CoV-2, gerando uma vacina dupla", explica Sergio. Os pesquisadores esperam terminar os testes com animais em laboratório até o final deste ano, começando em 2021 a testagem em pessoas.
A pesquisa da UFG, por sua vez, consistirá no acompanhamento de profissionais da saúde que tiverem tomado a BCG e entrem em contato com pacientes suspeitos de Covid-19 no dia a dia. A hipótese é que a vacina já ativa a imunidade inata, a primeira linha de defesa do corpo humano, contra a Covid-19, evitando o agravamento da doença nos que forem infectados pelo novo coronavírus. O projeto ocorrerá durante dois anos e recebeu R$ 1,2 milhão do CNPq para ser realizado. A professora Ana Paula Kipnis, do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG, ficará responsável por coordená-lo.
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