RJ: novas imagens mostram policial atirando em torcedores
Atirador matou operador de câmera em bar perto do Maracanã, após Fla x Flu em 1º de abril

Primeiro Impacto
Novas imagens de circuitos de segurança revelaram a ação do policial penal Marcelo de Lima, que atirou e matou o operador de câmera Thiago Mota, de 40 anos, em uma pizzaria perto do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). O crime ocorreu em 1º de abril, após a partida entre Fluminense e Flamengo.
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As imagens mostram a correria e confusão durante os disparos, com o atirador com a arma em punho e pessoas caindo no asfalto. Pelo menos três tiros atingiram Thiago, que não resistiu. Outros cinco deixaram Bruno Tonini, de 38 anos, ferido.
O policial penal foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, enquanto a polícia concluiu o inquérito. Em depoimento, o criminoso não quis prestar depoimento e se manteve em silêncio na delegacia, afirmando que só falaria em juízo.
A motivação do crime, inicialmente apontada por uma futilidade envolvendo pizza, foi descartada. A Promotoria abriu uma investigação paralela para apontar a real motivação dos assassinatos. Segundo o MP-RJ, uma discussão política foi a causadora dos disparos.
O policial penal era um admirador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com várias publicações, nas redes sociais, de apoio ao derrotado nas últimas eleições. O criminoso também fazia ataques à então oposição, hoje no governo.
Pelo menos três testemunhas confirmaram a versão do MP fluminense, afirmando que o policial chegou ao local alterado e ameaçando as pessoas, além de ter dito que "petista é igual a flamenguista: tudo burro e ladrão".
Bruno Tonini continua internado e respira sem a ajuda de aparelhos. O atirador Marcelo de Lima segue preso e foi denunciado pelo MP por homicídio triplamente qualificado.
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