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Política

Senadora quer dobrar penas para crimes ambientais em período de seca

Proposta surge após incêndio que devastou quase metade da Floresta Nacional de Brasília

Imagem da noticia Senadora quer dobrar penas para crimes ambientais em período de seca
Projetos querem agravar penas, mas congressistas estão em bases eleitorais de olho nas eleições | Joédson Alves/Agência Brasil
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A senadora Leila Barros (PDT-DF) apresentou um projeto para agravar punições a pessoas que cometeram crimes ambientais em situações de emergência climática, como a atual seca que assola o país. A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (16), e se soma a outros projetos que não devem ser votados até o fim das eleições municipais.

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Apesar das indicações apontadas por congressistas, sessões remotas podem postergar as análises. O período antes do afastamento, que contou com momentos de esforço concentrado na Câmara e no Senado, não foi utilizado para analisar medidas ligadas à causa.

No projeto apresentado por Leila, a proposta sugere dobrar penas nos casos de infração ambiental. “Estamos vivendo uma crise sem precedentes. Queimadas criminosas estão devastando nossos biomas e deixando um rastro de destruição que precisa ser combatido com urgência", afirmou a congressista.

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A indicação veio após incêndio que devastou quase metade da Floresta Nacional de Brasília, reduto eleitoral da senadora. Em nota, ela também destacou a ação e lembrou que há suspeita de ação criminosa para o início dos incêndios.

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Além do apresentado pela congressista, outros três senadores indicaram propostas para aumentar a punição contra incêndios em biomas brasileiros. O senador Humberto Costa (PT-PE) sugere um acréscimo de 1/3 na pena se o crime for cometido em grupo.

Jader Barbalho (MDB-PA) defende que incêndios em lavouras, pastagens, matas ou florestas sejam avaliados como crimes hediondos. Marcos do Val (Podemos-ES) prevê reclusão de 3 a 6 anos e multa no caso das infrações.

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