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Política

PT reúne partidos de esquerda para articular reeleição de Lula diante da possível candidatura de Tarcísio

Líder do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, afirma que prioridade é manter o diálogo com lideranças de diferentes siglas

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Os presidentes dos partidos PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL, PV, Rede e Cidadania durante encontro em Brasília | Anderson Barbosa/PT
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Diante do avanço da articulação do Centrão em torno de uma possível candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), partidos de esquerda reforçaram nesta quarta-feira (27) a intenção de se manter unidos em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Dirigentes de PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL, PV, Rede e Cidadania se reuniram na sede nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, para discutir estratégias políticas e eleitorais.

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A jornalistas, o presidente do PT, Edinho Silva, afirmou que o foco do encontro não esteve nos adversários, mas na consolidação de alianças para sustentar a continuidade do atual projeto de governo.

“Não discutimos adversário. Discutimos o que nos interessa, que é a reeleição do presidente Lula”, afirmou Edinho ao ser perguntado sobre o movimento de partidos do Centrão em torno de Tarcísio.

Segundo ele, a esquerda buscará ampliar o diálogo e atrair lideranças de outras legendas, mesmo que parte do Centrão ensaie movimentos de afastamento do governo.

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O gesto da esquerda ocorre após União Brasil e Progressistas anunciarem, em 19 de agosto, a criação de uma “superfederação” partidária.

As duas siglas, que hoje ocupam quatro ministérios no governo (Turismo, Comunicações, Esportes e Integração e Desenvolvimento Regional), vêm se aproximando da oposição e são cotadas para apoiar uma eventual candidatura presidencial de Tarcísio.

“Penso que o nosso papel é disputar as lideranças para que elas venham apoiar o presidente Lula. Vamos continuar disputando essas lideranças. [...] A decisão dos partidos de estarem no governo foi deles. Se alguma coisa mudou, a contradição está na decisão que os partidos vão tomar. Não está no governo”, afirmou Edinho.

Além da pauta eleitoral, os dirigentes anunciaram a participação em atos marcados para o 7 de setembro, data que comemora a Independência do Brasil, com o lema “povo independente é povo soberano”.

Segundo Edinho Silva, a manifestação terá como objetivo reafirmar a defesa da soberania nacional diante de pressões externas e ataques recentes do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil.

“Dialogamos sobre a necessidade de, no 7 de setembro, chamarmos a sociedade brasileira para uma manifestação em defesa da nossa soberania nacional, dos interesses do nosso país como uma nação soberana.”, disse.

Na reunião, os partidos também debateram a necessidade de avançar na reforma do Imposto de Renda, a regulamentação das big techs e a apuração dos desvios no INSS, com punição aos responsáveis.

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