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Política

Presidente do Congresso critica tratamento dado a deportados brasileiros

Rodrigo Pacheco destacou preocupação com situação degradante e denúncias de maus-tratos por parte de autoridades dos EUA

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Presidente do Congresso Nacional critica tratamento dado a deportados brasileiros | Foto: Divulgação/Foto: AFP
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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, repudiou neste domingo (26) as condições de tratamento dadas aos brasileiros deportados dos Estados Unidos.

Em nota, o político destacou que vê com muita preocupação a forma como os repatriados estão sendo tratados pelas autoridades norte-americanas e reforçou que é preciso ter respeito à dignidade humana, principalmente "em um mundo civilizado e democrático".

"A decisão por um novo procedimento na política de imigração, que é um direito assegurado a todos os países, não pode vendar nossos olhos diante de situações degradantes e denúncias de agressões e maus-tratos", disse o político.

Além de Pacheco, políticos e ministros se pronunciaram sobre o episódio. O também senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos, se manifestou no X (antigo Twitter) e julgou a situação como "inaceitável", "degradante" e reforçou que o caso "constitui um grave ataque à dignidade humana". (veja o post abaixo)

O senador Fabiano Contarato, também repudiou as ações norte-americanas. Ele declara que "não há outro sentimento a não ser o de revolta" e completou dizendo que "esse tratamento vexatório e desrespeitoso também é uma ofensa direta a todos os brasileiros."

O Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado neste domingo e disse que vai cobrar posicionamento do governo americano sobre o caso.

A repatriação

No último sábado (25), 88 brasileiros chegaram ao Brasil no primeiro voo de deportação feito pelo novo governo de Donald Trump. Além das algemas nas mãos e nos pés, os brasileiros ainda tiveram que ficar, sem poder descer, em uma aeronave sem ar-condicionado e com dificuldades para comer, beber água ou ir ao banheiro. O episódio está sendo avaliado como "muito grave" pelas autoridades nacionais.

A Força Aérea Brasileira foi acionada para garantir a segurança e o transporte adequado dos deportados, que chegaram com algemas nos pés e mãos. O Ministério da Justiça intercedeu para que as algemas fossem retiradas antes da viagem para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

No momento do desembarque, a Ministra de Direitos Humanos, Macaé Evaristo, recepcionou os brasileiros e declarou aos tripulantes que "os países podem ter suas políticas imigratórias, mas nunca desrespeitar os direitos humanos."

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