Podemos lança Soraya Thronicke como candidata à presidência do Senado

O Podemos lançou, no sábado (9), a candidatura da senadora Soraya Thronicke (MS) à presidência do Senado. A eleição ocorrerá no começo de 2025, e a parlamentar deve disputar o posto ao menos com Davi Alcolumbre (União-AP) e Eliziane Gama (PSD-MA).

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O anúncio da candidatura de Soraya, que concorreu à presidência da República nas eleições de 2022, foi feito durante evento do Podemos Mulher, em São Paulo, com mandatárias da sigla.

No evento, a presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), criticou forças políticas que "que há muito tempo dominam o Senado" e afirmou que daria início ao movimento de organização de campanha para Soraya Thronicke.

"Porque a gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum. Porque a gente não vai sofrer pressão de governo nenhum, porque a gente não deve nada a ninguém", ressaltou.

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A senadora pelo Mato Grosso do Sul agradeceu o convite para participar da disputa e pontuou que "a possibilidade da alternância de poder é saudável e ajuda a evoluir o debate para a presidência do Senado".

Quando concorreu à presidência da República, Soraya era filiada ao União Brasil. Ela recebeu 600.955 votos, ficando atrás de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A filiação da senadora ao Podemos ocorreu em 28 de junho do ano passado. Na cerimônia de filiação, disse que saía do União Brasil com gratidão e que esperava levar sua "força" e sua "garra" para o novo partido.

Presidência do Senado

O presidente do Senado, que é também o presidente do Congresso Nacional, é responsável, por exemplo, por convocar e presidir as sessões da Casa e as sessões conjuntas do Congresso, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no plenário.

Cabe ao ocupante do posto também, entre outras atribuições, designar a ordem do dia das sessões deliberativas, retirar itens de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para corrigir falhas da instrução, e decidir as questões de ordem.

Atualmente, o posto é ocupado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).