PL repudia explosão e diz que ataques a instituições vão contra princípios defendidos pelo partido
Sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quarta (14) sobre episódio da última noite em Brasília; homem que morreu em explosão foi filiado ao PL
Guilherme Resck
O Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro e à qual o homem que morreu na explosão próxima ao Supremo Tribunal Federal (STF) era filiado quando concorreu ao cargo de vereador em 2020, se manifestou nesta quarta-feira (14) sobre episódio ocorrido na última noite na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
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O partido classificou o ato do homem de provocar a explosão como "grave" e disse que "repudia veementemente qualquer tipo de violência". Além disso, salientou ter compromisso "com os valores democráticos".
"Reforçamos ainda que ataques a instituições públicas vão contra os princípios defendidos pelo partido. Reafirmamos total confiança no trabalho da justiça e esperamos que as investigações sejam conduzidas com rigor e agilidade, para que os fatos sejam esclarecidos com a máxima transparência", concluiu a nota da sigla.
O homem morto na explosão foi identificado como Francisco Wanderley Luiz. Em 2020, ele disputou o cargo de vereador em Santa Catarina e recebeu 98 votos.
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De acordo com a investigação, Francisco era o proprietário do veículo que explodiu nas proximidades do STF, deixando a capital federal em alerta máximo.
Autoridades ainda descobriram que Francisco alugou recentemente uma casa em Ceilândia, localizada a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília, onde ficam os principais edifícios dos Três Poderes.
Na noite de quarta, Bolsonaro (PL) publicou uma nota no X (antigo Twitter) sobre a explosão de bombas na capital federal. No texto, Bolsonaro diz que já "passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força".