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Política

PF faz operação contra quadrilha de contrabando de migrantes para os EUA

Investigação revelou um esquema que alicia brasileiros com a narrativa do “sonho americano” no Espírito Santo

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A Polícia Federal do Espírito Santo deflagrou, na terça-feira (9), uma operação para desarticular uma associação criminosa que operava em contrabando de migrantes para os Estados Unidos e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF em São Mateus (ES), a investigação revelou um esquema que alicia brasileiros com a narrativa do “sonho americano” e incentiva da entrada ilegal no país. Os suspeitos se utilizam empresas do setor de viagens e turismo e de uma rede de intermediários, chamados “coiotes”, para promover essa emigração ilegal. + PF mira desvios no SUS; contratos de organização social com municípios do RJ somam R$ 1,6 bilhão

A ação da PF mobilizou 44 policiais federais, que cumprem mandados de busca e apreensão e prisão em cinco Unidades da Federação. Uma pessoa foi presa e outras quatro foram alvos de buscas na cidade de Barra de São Francisco. Seus nomes ainda não foram divulgados.

Ao longo do processo investigativo foram identificadas transações financeiras de grande valor. Levantamentos detalhados indicam que o grupo criminoso movimentou um total de R$ 12.763.992,13, por meio de diversas modalidades, incluindo transações diretas com as vítimas, movimentações em espécie ou cheque e operações de câmbio, de acordo com a PF. “Estima-se que mais de 400 pessoas foram submetidas a esse esquema ilícito, muitas delas expostas a riscos extremos e violência durante o trajeto”, destaca. + Polícia Ambiental mira fabricação e comércio ilegal de balões em SP

Os integrantes da associação criminosa são investigados pelos crimes de contrabando de migrantes, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas para esses delitos podem ultrapassar 23 anos de reclusão.

O objetivo da operação, segundo a Polícia Federal, é descapitalizar a organização criminosa, interromper suas atividades e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados, evitando, assim, futuras vítimas desse tipo de prática criminosa.

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