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Pacheco defende sugestões do Senado para compensar desoneração na folha

Após encontro com representantes do governo, presidente sustentou arrecadação por projeto antes de mudança em impostos

Pacheco defende sugestões do Senado para compensar desoneração na folha
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defende a continuidade da desoneração na folha sem aumento de impostos |Pedro França/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que as alternativas para bancar a desoneração na folha de pagamentos apresentada pelo Congresso sejam levadas em consideração antes de qualquer tentativa na mudança de impostos apresentada pelo governo.

+ Supremo atende governo e Congresso e dá mais tempo para desoneração na folha

A posição veio na tarde desta terça-feira (6), horas após ele ter se reunido com nomes ligados ao governo: o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os líderes no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) - parlamentar que está responsável para elaborar o texto final da desoneração.

O texto está na pauta do plenário para votação entre senadores na quarta-feira (7), mas ainda depende de um acordo. Há entendimento de que a desoneração valerá para 2024, com aumento gradual até 2028, mas ainda há incerteza sobre a forma de bancar pelo benefício na folha de pagamentos a setores e municípios.

De um lado, a equipe econômica aponta que ainda há necessidade em se avaliar se as alternativas apontadas pelo Congresso são suficientes para arcar com os valores - estimados pela Fazenda em R$ 18 bilhões. No primeiro semestre, a Fazenda chegou a sugerir o aumento em 1% de um imposto para empresas - o Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) - mas a proposta foi mal recebida por parlamentares.

Pacheco sustentou que as propostas elencadas no Senado são suficientes, citando adequações como a aprovação das apostas esportivas, taxação de compras internacionais em até US$ 50 e a alteração tributária de cigarros. O presidente do Senado contabilizou dez propostas, e apresentou críticas à possibilidade da cobrança a empresas.

“Eu considero que a alternativa apresentada pelo governo federal de aumento da contribuição social sobre lucro líquido, primeiro que ela se daria, se houvesse, apenas a partir de 2025. Então é perfeitamente possível adotar as fontes de compensação que o Senado está apresentando e se elas eventualmente forem suficientes, aí sim discutir algum incremento”, afirmou.

Resposta ao STF

O Congresso precisa chegar a uma confirmação junto ao governo e aprovar o acordo, tanto no Senado quanto na Câmara, até 11 de setembro. O prazo foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no processo que avalia se a desoneração é inconstitucional.

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