Política

"Não temos compromisso com a dosimetria, temos com a anistia", diz Flávio após reunião sobre prisão de Bolsonaro

Senador afirma que ainda não há confirmação se haverá votação da pauta no Congresso Nacional

Imagem da noticia "Não temos compromisso com a dosimetria, temos com a anistia", diz Flávio após reunião sobre prisão de Bolsonaro
Flávio Bolsonaro | Jefferson Rudy/Agência Senado
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o Partido Liberal (PL) fará uma mobilização pela votação do projeto de lei que anistia os envolvidos no 8 de janeiro de 2023. Após reunião sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o parlamentar deixou claro que não tem compromisso com a dosimetria, "temos com a anistia".

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“Não abrimos mão de isentar essas punições absurdas que estão sendo impostas a pessoas inocentes. [...] Vamos usar nossos artifícios regimentais para aprovar a anistia. Não temos compromisso nenhum com a dosimetria. Que vença quem tiver mais votos”, afirmou.

Antes da prisão de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, chegou a sinalizar positivamente a retomada do debate sobre a proposta. Mas, segundo Flávio Bolsonaro, os parlamantes vão esperar essa semana para analisar como enfrentar a questão no Congresso Nacional.

O encontro de parlamentares do partido foi nesta segunda (24) com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e advogados do ex-presidente, que foi preso preventivamente no último sábado (22). Com a reunião, o debate sobre a anistia volta à pauta.

No entanto, o senador disse que não seguirá com acordo por redução de penas. Ele afirmou que o relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), pode sugerir uma anistia parcial, mas que não trabalha nesta linha.

Paulinho da Força (Solidariedade-SP) já havia esclarecido que a prisão preventiva do ex-presidente deve acelerar a tramitação do projeto na Câmara dos Deputados. Ao SBT News, ele disse que a expectativa é de que o texto já seja votado nesta semana.

Prisão de Jair Bolsonaro

Na coletiva, após reunião, o senador citou que o vídeo de Jair Bolsonaro, no qual ele falou que tentou abrir a tornozeleira com um ferro de solda, claramente indicava que ele estava com a "fala arrastada" por uso de medicamentos.

“No meu ponto de vista, quando faz vídeo dele com a tornozeleira com avarias, primeiro esse vídeo vaza sem som. É uma humilhação para situação que ele está. A vontade de fazer maldade era tão grande que vaza sem o som. Já tinha identificado na TV, é a perna do meu pai. Quando ouve a voz dele nesse vídeo, eu acho que é um consenso, de quem já ouviu ele, que ele está com a voz totalmente alterada. Tá com fala arrastada, e quando vem o laudo médico provando qual era os remédios que tinha tomado, que ele não está em condições mentais”, deixou claro.

Flávio também falou que Moraes "ignorou provas" e virou "negacionista", já que o laudo médico comprova qual eram os medicamentos que Jair Bolsonaro tinha tomado, indicando que não estava em "condições mentais".

"Ele simplesmente ignorou as provas que foram mais provas que são colocadas a favor do ex-presidente Bolsonaro, ele simplesmente ignora e finge que não vê ou faz chacota", acrescentou.

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