Ministro da Agricultura reforça incentivo do governo à produção nacional de arroz
Carlos Fávaro afirmou nesta quarta que descarta a necessidade de realizar leilão para importar o alimento
O ministro da Agricultura Carlos Fávaro afirmou na tarde desta quarta-feira (3), durante coletiva de imprensa, que, neste momento, descarta a necessidade de realizar leilão para compra de arroz.
Fávaro disse que os preços do arroz estabilizaram e que o mais importante agora é o incentivo à produção.
“Vejo que neste momento não se faz necessário outro leilão de arroz e sim o estímulo para produzir mais, que já era algo que já tínhamos pactuado em março com o presidente Lula. São os contratos de opções que nós vamos incentivar de produtos essenciais para a mesa do brasileiro, como arroz, feijão, trigo, milho”, declarou.
Segundo o ministro, os recursos para os produtores já estão disponíveis na linha emergencial e o leilão pode ser reavaliado no segundo semestre, caso os preços aumentem, mas não será a primeira opção: “Eu quero crer que nós encontraremos outra alternativa”.
Polêmica
No dia 11 de junho, o governo federal anunciou a anulação do leilão de compra de arroz importado. A justificativa foi a possível falta de capacidade técnica e financeira de empresas vencedoras da licitação para arcar com os compromissos.
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Mesmo com a suspensão, a Polícia Federal (PF) começou a investigar o certame feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 6 de maio, após denúncias de irregularidades na escolha das empresas.
O leilão para importar arroz foi uma medida do governo por causa das perdas com as enchentes no Rio Grande do Sul, que é o principal produtor do país.