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Lula não descarta candidatura nas eleições de 2026, mas diz que ainda é cedo para decidir

Em MG, onde se prepara para evento ao lado de Zema, Lula afirma que Pacheco é nome para ser consultado em qualquer disputa no estado

Lula não descarta candidatura nas eleições de 2026, mas diz que ainda é cedo para decidir
Lula em entrevista à Rádio Itatiaia (Ricardo Stuckert/PR)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou, em entrevista na manhã desta quinta-feira (8), a possibilidade de concorrer à reeleição em 2026. O petista não descartou candidatura, mas afirmou que ainda é cedo para decidir.

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Em entrevista à Rádio Itatiaia, Lula comentou sobre a possibilidade de ser o nome petista à presidência em 2026. "Se eu disser que sim, estou sendo muito presunçoso. Só estou em um ano de governança, ainda faltam três. Eu, para poder falar que quero ser candidato, que não quero ser candidato, preciso terminar o meu mandato", explicou.

Lula está em Minas Gerais para apresentar balanço das ações do governo federal no estado e vai se encontrar com o governador Romeu Zema (Novo), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No cenário mineiro, Lula descartou que o nome de Rodrigo Pacheco (PSD), atual presidente do Senado Federal, esteja sendo ventilado. Mas afirmou que o político é um nome importante a ser considerado em qualquer eleição de Minas Gerais.

"Nós vamos ter que construiu as alianças necessárias. Precisamos não apenas eleger governadores, mas temos que eleger senadores", explicou.

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Para o líder do Executivo, antes de qualquer decisão, é preciso analisar opositores. "Para que a gente não cometa o erro novamente de entregar BH, mais uma vez, a uma pessoa totalmente à direita, um fascista", disse.

Outros temas abordados por Lula na entrevista de hoje:

  • Relacionamento com o governo de MG: "A nossa relação institucional não é uma relação pessoal, sabe. O presidente da República tem que respeitar o governador que foi eleito. Essa comunhão de interesses que vai fazer com que a gente faça as coisas corretas";
  • Dívida de MG com a União: Lula descartou discutir esse assunto com Zema. Justificou que o assunto está com outras pastas do Executivo (Casa Civil, Fazenda e AGU);
  • Mariana e Brumadinho: "Até agora, a discussão não chegou na minha mesa. Por que nós temos o ministro de Minas e Energia, da Casa Civil, a AGU e o Ministério da Fazenda discutindo esse assunto. Para [então] discutir com o governo de Minas, de Espírito Santo [...]. Afinal de contas, a Vale montou uma fundação para fazer casa que não fez casa [...], não resolveu o problema de Mariana, de Brumadinho e finge que nada aconteceu [...]. É preciso brigar para que a gente faça um acordo justo. A Vale tem que pagar";
  • Desoneração da folha de pagamento: Lula criticou a proposta dos congressistas, e disse que medida beneficia apenas empresários. "Até falei com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Vocês não colocam nenhuma contrapartida para os empresários [...]. Você vai dar estabilidade para seus trabalhadores durante o funcionamento da política de desoneração? Ou vamos te beneficiar e você vai mandar um monte de trabalhador embora? Você vai dar algum aumento de salário? Não! É só o lucro que aumenta? É só a concentração de riqueza? O que queremos discutir é que haja uma contrapartida".
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