Lula critica decisão que concedeu liberdade provisória a Daniel Alves
Presidente condenou saída de jogador sob fiança e reafirmou que atuação de Israel na guerra é genocídio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quarta-feira (20), a decisão da justiça espanhola de conceder liberdade provisória ao ex-jogador Daniel Alves. O brasileiro foi condenado a uma pena de 4 anos e meio, por estupro de uma mulher em uma boate em Barcelona em 2022. A saída antecipada foi autorizada até que a pena se torne definitiva. "Isso é crime! Contra essa injustiça que não podemos nos calar!", ressaltou o presidente.
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A declaração do presidente foi dada durante um jantar que celebra os 44 anos do Partido dos Trabalhadores (PT). Lula foi acompanhado da primeira-dama Janja da Silva, vários ministros, além de parlamentares. Também participaram da comemoração a cantora Maria Rita e Flora Gil, empresária e diretora.
Lula também voltou a classificar como genocídio o que está acontecendo na Faixa de Gaza e relembrou o passado quando ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores (PT). O presidente afirmou que se fosse jovem outra vez faria tudo de novo exatamente igual.
Depois de Lula, o mais assediado pela militância foi o ex-ministro José Dirceu, que não subiu ao palco e assistiu o discurso do presidente de longe enquanto atendia pedidos para tirar fotos com apoiadores. Dirceu promete voltar à política depois do cumprimento das condenações impostas contra ele. Ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares também estava presente.
A ministra Nísia Trindade, da Saúde, que foi cobrada nesta semana a dar mais resultados na pasta, participou das comemorações e sentou ao lado de Lula durante o jantar. Teresa Cristina cantou na festa.
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