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Política

Lula critica decisão da Meta de encerrar checagem de fatos e convoca reunião: "Extremamente grave"

"Queremos que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, dois, três, achar que pode ferir a soberania de uma nação", comentou

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Lula criticou decisão da Meta de encerrar checagem de fatos nas redes sociais | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desceu ao térreo do Palácio do Planalto para visitar a exposição sobre o 8 de janeiro de 2023 colocada de ontem (8) para hoje (9) no local. Acompanhado da primeira-dama Janja e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ele falou a jornalistas e fez críticas ao grupo Meta, que anunciou fim da checagem de fatos. "Extremamente grave", comentou.

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Nesta semana, o fundador e CEO do Grupo Meta, Mark Zuckerberg, chefe de redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp, divulgou alterações radicais nas plataformas, como o fim da checagem de informação nas postagens dos usuários, em alinhamento ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

O presidente brasileiro anunciou que vai convocar uma reunião — não especificou com quem — sobre o assunto e criticou o posicionamento da empresa. Segundo Lula, big techs devem respeitar, e não ferir, a soberania de cada país.

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"Vou fazer uma reunião e acho extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma regulação de mercado do que um cara que comete crime na imprensa escrita. Queremos, na verdade, que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, dois, três, achar que pode ferir a soberania de uma nação", comentou.

Críticas a Bolsonaro e Temer

Lula também visitou a Galeria dos Presidentes e fez críticas a Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

"Eu quero que [a Galeria dos Presidentes] conte a história. A Dilma foi eleita, foi reeleita, depois sofreu impeachment, sabe, por um golpe. Depois esse aqui [Michel Temer], que não foi eleito. Esse aqui tomou posse em função do impeachment da Dilma. Depois, esse aqui [Jair Bolsonaro] foi eleito em função das mentiras", falou.

Lula seguiu com as críticas e fez uma breve explicação sobre a história de Getúlio Vargas no comando do poder Executivo brasileiro. Durante as falas do presidente, a primeira-dama Janja e o chefe de Gabinete Adjunto de Gestão Interna, Valdomiro Luis de Sousa, explicavam que seriam colocados QR codes com explicações sobre a história de cada presidente.

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"As pessoas de fora que querem ver ela [a galeria] tem que saber o que aconteceu. Você colocar o Getúlio Vargas ali e não explicar que ele governou de 1930 até 1945. E depois ele foi tirado do poder, também por um golpe militar. Depois ele volta, ele sai em 45, volta em 50. E depois, em agosto, em 54, se mata, sabe? Porque a pressão e as acusações eram muito grandes", disse o presidente.
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