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Lira prepara reação ao Planalto com prioridade a pautas da oposição na Câmara

Após atrito com ministro Alexandre Padilha e ter primo exonerado do Incra, deputado articula acelerar propostas e instalar CPIs

Lira prepara reação ao Planalto com prioridade a pautas da oposição na Câmara
Lira comemora aprovação da reforma tributária: Mudará a economia do país (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), dá sinais de que vai reagir ao Palácio do Planalto depois do bate-boca com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação do governo Lula com o Congresso. Ele também teve um primo, Wilson Lira, exonerado nessa terça (16) do cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas. Pautas da oposição devem ganhar mais celeridade nas próximas semanas, por recomendação de Lira.

+ Lira x Padilha: Lula não cogita trocar ministro, muito menos por alguém do Centrão; veja análise

Uma das medidas que está no radar é o pacote anti-invasão de terras de autoria do deputado Zucco (PL-RS). A proposta, que teve urgência aprovada nessa terça, estabelece sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas.

Segundo fontes ouvidas pelo SBT News, ao acelerar o projeto para punir invasão de terras, Lira faz uma reprimenda ao Planalto após recentes atritos com o Executivo. Na semana passada, ele chamou Padilha de "incompetente" e "desafeto pessoal". O ministro respondeu que não desceria "a esse nível" e disse não ter rancor.

A expectativa é de que o mérito da medida que pune as invasões de terra entre na pauta de votações do plenário da Câmara já nesta quarta-feira (17). Outro movimento de Lira é a autorização para instalar cinco CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) simultâneas.

+ PL quer disputar presidência da Câmara com candidato próprio e nomes são analisados

O presidente da Câmara ainda deve criar grupo de trabalho para elaborar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre foro privilegiado para blindar parlamentares de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em julgamento, o STF formou maioria para manter o foro privilegiado após a saída do cargo. A sessão foi interrompida após pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça.

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