Publicidade
Política

Líder da oposição na Câmara será relator de proposta que limita decisões no STF

O presidente da Câmara, Arthur Lira, encaminhou o texto à Comissão de Constituição e Justiça após STF formar maioria para suspender emendas parlamentares

Imagem da noticia Líder da oposição na Câmara será relator de proposta que limita decisões no STF
Filipe Barros disse que tratará a matéria "com a seriedade e sobriedade que o tema exige" | Mário Agra/Câmara dos Deputados
• Atualizado em
Publicidade

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, o bolsonarista Filipe Barros (PL-PR), anunciou nesta quarta-feira (21) que foi escolhido para ser o relator da Proposta de Emenda à Constituição que limita decisões individuais de ministros no Supremo Tribunal Federal. A designação foi feita pela presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a também bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).

+ Câmara vem priorizando análise de propostas voltadas à defesa do meio ambiente, afirma Lira

O texto foi encaminhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao colegiado na semana passada, horas após o STF formar maioria para suspender o pagamento de emendas parlamentares.

A Proposta de Emenda à Constituição, já aprovada pelo Senado, proíbe a concessão de decisão individual — a chamada decisão monocrática — que suspenda a eficácia de lei ou atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional.

+ Caso Marielle: Conselho de Ética da Câmara analisa cassação de Chiquinho Brazão no dia 28

Filipe Barros disse que tratará a matéria "com a seriedade e sobriedade que o tema exige". A oposição no Congresso, em especial os bolsonaristas, é bastante crítica à atuação do Supremo Tribunal Federal. Recorrentemente, parlamentares oposicionistas acusam a Corte de promover uma ditadura do Judiciário no país.

Ainda não há uma data prevista para a PEC ser votada na Comissão de Constituição e Justiça. Se for aprovada pelo colegiado, ela ainda precisará ser analisada por uma comissão especial antes de ir para o plenário. No plenário, para ser aprovada, precisará de pelo menos 308 votos favoráveis em dois turnos de votação.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade