Política

Hugo Motta vai discutir urgência de projeto para proteção de crianças nas redes sociais

PL cria um Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital; proposta tem apoio do presidente Lula

Imagem da noticia Hugo Motta vai discutir urgência de projeto para proteção de crianças nas redes sociais
Hugo Motta durante abertura dos trabalhos na Câmara dos Deputados | Reprodução: TV Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta quinta-feira (14) que vai levar a urgência da votação do projeto de lei 2628/2022 que dispõe sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais para o colégio de líderes.

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A reunião vai acontecer na próxima terça-feira (19). O projeto, relatado pelo deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), cria um Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital. A proposta é apoiada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É uma pauta inadiável e a Câmara vai dar uma reposta à altura", disse Motta. A reação da presidência da Casa ocorreu após a denúncia em vídeo do youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. Ele mostrou diversos casos de sexualização e exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais.

Outras propostas sobre o tema estão em debate em um grupo de trabalho pelos próximos 30 dias. Até o momento, cerca de 60 projetos sobre a "adultização" serão analisados pela Casa.

O projeto em questão, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já foi aprovado pelo Senado. Para os parlamentares que discutem o assunto, o projeto é considerado mais "maduro". A pauta trata de proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais, estabelecendo regras para proteção de dados e publicidade digital infantil.

A proposta já estava em discussão na semana passada, mas não avançou por conta da obstrução dos opositores na Câmara dos Deputados.

Pautas na Câmara

Em relação a obstrução, Motta disse que a ação da oposição é "inadmissível" e "completamente fora do razoável e do aceitável". Ele também voltou a afirmar que não vê ambiente para anistia "ampla, geral e irrestrita" a processados e condenados por atos golpistas do 8 de janeiro.

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