Horário de verão volta neste ano? Veja o que pensa o governo
Decisão precisa ser tomada até a próxima semana, já que novembro e dezembro são os meses em que o mecanismo se torna mais útil para a economia de energia
O governo federal está de olho nas chuvas para tomar, já nos próximos dias, uma decisão sobre a volta ou não do horário de verão.
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Para este ano, a ideia é que o horário de verão só volte em caso de situação extrema. Segundo Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, se as chuvas forem suficientes para abastecer o sistema elétrico, tudo segue como está.
"Eu estou levando ao limite as discussões para ver se precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver o volume de chuvas que nós vamos ter. Se forem altos, aí a gente até evita a necessidade da decretação do horário de verão, mas eu estou em reuniões constantes", afirmou Silveira.
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A decisão sobre a volta ou não do horário de verão precisa ser tomada até a próxima semana porque, segundo o governo, novembro e dezembro são os meses em que o mecanismo se torna mais útil para a economia de energia, já que os dias são mais longos.
Fora de utilização desde 2019, o horário de verão em 2024 pode levar a uma economia de R$ 400 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mas divide opiniões. Nas palavras do ministro, o governo está preparado para lidar com as possíveis críticas.
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"Eu já deixei todo mundo se preparando para uma possibilidade. É isso que eu estou fazendo. É serenidade, equilíbrio, diálogo. Se não for imprescindível, nós vamos esperar o período chuvoso e após o período chuvoso. Se a gente tiver os nossos reservatórios, que são o pulmão do setor elétrico, restabelecer a altura, a gente entra ano que vem com a maior tranquilidade, senão a gente já entra no que vem com previsibilidade e planejamento", disse o ministro.