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Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, estima governo federal

Redução da demanda máxima de energia elétrica seria de até 2,9% entre os meses de outubro a fevereiro

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Reprodução | Agência Brasil
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A volta do horário de verão pode resultar em uma economia próxima a R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), com uma diminuição de até 2,9% da demanda máxima de energia elétrica entre os meses de outubro a fevereiro. A estimativa foi divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que recomendou o retorno da medida na última quinta-feira (19).

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Segundo nota técnica do ONS, a alteração no horário brasileiro durante o verão diminuiria o uso das termoelétricas e hidroelétricas. Isso resultaria em uma "redução de custo de combustível termoelétrico, para o horizonte de outubro/2024 a fevereiro/2025, de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico".

"Em termos de contratação de reserva de capacidade, tomando por base os resultados do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, a economia anual, em termos de pagamento de receita fixa aos empreendimentos vencedores do leilão, foi cerca de R$ 1,8 bilhão por ano", detalha o documento.

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Além disso, o retorno resultaria em uma maior eficiência do SIN em horários de maior demanda, especialmente das 18h às 20h. "É nesse período que o sistema precisa lidar com os desafios da saída da geração solar centralizada e da micro e mini geração distribuída e do aumento da demanda por energia", diz a nota técnica ao explicar que dados históricos mostram que o impacto positivo é especialmente percebido nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, além do SIN.

* Com informações da Agência Brasil

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