Governo libera R$ 27,4 milhões para STF reforçar segurança após bomba
Recursos serão usados em tecnologia e reforço de pessoal para proteger a Suprema Corte e órgãos vizinhos após ameaça

Ellen Travassos
O governo publicou nesta quinta-feira (17) uma medida provisória que libera R$ 27,4 milhões para reforçar a segurança do Supremo Tribunal Federal (STF). O montante vai servir para contratar mais agentes e comprar equipamentos que mitiguem riscos.
O investimento inclui a compra de diversos equipamentos, como sistemas para neutralizar drones, câmeras com visão térmica, scanners de raio-x, detectores de metais e rádios para comunicação. Além disso, os recursos serão destinados à aquisição de novos postos de vigilância e novos programas de proteção digital.
Um dos itens mais caros da nova segurança é a solução antidrone, que custa R$ 12 milhões. De acordo com o relatório, esse equipamento será utilizado por toda Esplanada dos Ministérios e também o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal Superior do Trabalho (TST). O dispositivo tem alcance de um raio de 2 km.
De acordo com o pedido do STF, o dinheiro será utilizado para:
- nomeação de 40 agentes para a Polícia Judicial, que faz a segurança no STF (R$ 7 milhões);
- equipamentos antidrone (R$ 12 milhões);
- um drone autônomo (R$ 150 mil);
- duas câmeras termais (R$ 120 mil);
- 10 pinos hidráulicos para estabelecimento de um perímetro de segurança (R$ 1,2 milhão);
- três guaritas (R$ 30 mil);
- um espectrômetro de massa (R$ 95 mil);
- 60 mil munições de treino (R$ 360 mil);
- 19 conjuntos de aparelhos de raio-X e de detecção de metais (R$ 5,7 milhões);
- licença de um software de segurança (R$ 221,8 mil);
- 70 rádios comunicadores (R$ 425 mil);
- 75 coldres e porta carregadores (R$ 56 mil).