Política

G20: Lula se dispôs a mediar situação entre África do Sul e Estados Unidos

"Vai ajudar como puder", diz assessor especial da Presidência da República; EUA serão os próximos na presidência do grupo, mas Trump não viajou a Joanesburgo

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Cyril Ramaphosa e presidente Lula (PT) | Ricardo Stuckert/ PR
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O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira (21) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se colocou à disposição do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, para ajudar na interlocução com Donald Trump.

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O presidente dos Estados Unidos não viajou a Joanesburgo para participar da Cúpula de Líderes do G20, neste fim de semana, e não enviou representantes do alto escalão da Casa Branca. Isso se deu, em especial, porque o republicano não está de acordo com os temas propostos pelo país-anfitrião para esta edição da cúpula.

Acontece que, de 30 de novembro em diante, com o fim da presidência rotativa sul-africana, quem assume o comando do grupo serão justamente os Estados Unidos, que vão sediar a cúpula do ano que vem.

"É uma situação estranha, que você vai passar a presidência para alguém ausente. O Lula vai ajudar como puder", afirmou. Celso Amorim disse, também, que a "empatia" entre os presidentes do Brasil e da África do Sul permitiu que o assunto fosse citado na reunião bilateral que ambos tiveram na tarde desta sexta.

"O Trump não quer que grandes coisas saiam na África do Sul. Ele quer que grandes coisas saiam em Mar-a-Lago", ironizou o embaixador, em referência ao resort de luxo, na Flórida, onde Donald Trump mantém residência.

Mas o encontro entre Lula e Ramaphosa não se resumiu ao presidente dos Estados Unidos. A reunião durou cerca de 40 minutos e também serviu para discussões sobre a situação política e econômica da África do Sul.

Na reunião, o presidente brasileiro convidou o líder sul-africano para uma visita oficial ao Brasil no início de 2026. Ramaphosa agradeceu o convite e confirmou a visita, que deve acontecer nos primeiros três meses do ano que vem.

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