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Política

Executivo x Congresso: deputado diz que Lula "assinou falência" do governo ao cobrar ministros

Por outro lado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que diálogo com o Senado continua "pleno"

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Lula e Congresso
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A cobrança pública do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a ministros, sobretudo Fernando Haddad (Fazenda) e o também vice-presidente Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), segue repercutido no Congresso Nacional. Enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fala em "diálogo pleno" com o governo, a impressão é diferente na Câmara, sobretudo por causa do recente embate entre Arthur Lira (PP-AL) e Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais.

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Em entrevista ao SBT News exibida no Brasil Agora desta quarta-feira (24), o deputado Evair de Melo (PP-ES) disse à repórter e apresentadora Iasmin Costa que as falas de Lula sobre ministros significam "que não tem governo e não tem liderança".

"[As declarações] confirmam o que sabíamos. Quem está nos cargos não tem empoderamento de tomar decisões importantes. Chamar a atenção do vice em público? Assinou a falência do governo. Quando pede para Haddad fazer mais política, é a afirmação de que ele está esquentando cadeira, é mordomo", criticou.

Melo também negou briga entre Lira e Padilha, alegando que o presidente da Câmara "se posicionou como chefe de um poder, cobrando postura de governo". "Lula fez opção de colocar a companheirada. Esses ministros não têm relação nenhuma com o Congresso", completou o deputado.

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Nessa terça (23), na saída de reunião com Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, Pacheco disse que diálogo com Executivo é "sempre produtivo e aberto", citando também Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder no Congresso, e os ministros Haddad e Padilha. "Não há nenhum tipo, nem mínima, de crise entre Senado e governo", falou.

Assista ao Brasil Agora desta quarta (24):

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