Política

Em reunião, líderes da Câmara fazem ‘desagravo’ a ex-assessora de Lira alvo de Dino

Principais lideranças da Casa reiteraram apoio a Mariangela Fialek e chamaram a operação autorizada por da PF de ‘descabida’

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Mariangela Fialek, a Tuca | Divulgação/Redes Sociais

O desconforto da Câmara com a ofensiva do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as emendas fica maior a cada dia. Nesta segunda-feira, 15, em reunião de lideranças partidárias da Casa, os deputados fizeram um “desagravo” e reiteraram apoio à assessora parlamentar Mariangela Fialek, conhecida como Tuca, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal na última sexta-feira (12), autorizada pelo magistrado no âmbito de investigações de desvios de recursos.

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Os principais líderes da Câmara, segundo apurou o SBT News, disseram na reunião que a operação da PF foi “descabida” e pareceu “vingança” de Dino contra o Congresso. Também afirmaram que “Tuca”, que era assessora do ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL), é uma pessoa “técnica” e não se envolvia nas negociações políticas da distribuição das emendas.

Em meio ao embate com o STF, a prioridade da Câmara, mencionada durante a reunião, é aprovar o Orçamento com um calendário de pagamento das emendas para 2026, ano eleitoral. A votação deve ocorrer na quinta-feira, 18, em sessão conjunta do Congresso, com a presença de todos os deputados e senadores.

Na sexta-feira (12), após a operação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reuniu alguns líderes em Brasília, a maioria do Centrão,para discutir o assunto. Na ocasião, todos os presentes se mostraram indignados com a busca e apreensão contra a ex-assessora de Lira. Hoje, ficou evidente que a temperatura política continua subindo.

Durante a reunião de hoje, os líderes da Câmara decidiram adiar para o ano que vem a análise da PEC da Segurança e das alterações feitas pelo Senado no projeto de lei antifacção. Segundo lideranças que participaram do encontro, a possível cassação dos mandatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não foi tratada.

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