Defesa diz que Bolsonaro está com saúde debilitada e não vai a julgamento no STF
Paulo Bueno defendeu que ele tem uma saúde "extremamente fragilizada" e a recomendação médica é permanecer em casa

Gabriela Vieira
Hariane Bittencourt
O advogado de Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (9) que o ex-presidente não comparecerá ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele e outros sete réus são julgados por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
Segundo Paulo Bueno, o ex-presidente não estará presente no julgamento, que voltará às 9h desta terça-feira (9), por "recomendação médica". "Ele está com a saúde debilitada. É cíclico. Às vezes ele está pior ou melhor", acrescentou.
Na segunda-feira (8), a defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que o ex-presidente saia da prisão domiciliar para realizar procedimento médico.
Em 16 de agosto, ele já havia deixado sua residência para realizar exames médicos, por apresentar crises de soluços constantes. Agora a defesa pede que Moraes autorize a retirada de lesões na pele no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento está previsto para domingo (14) e a alta será no mesmo dia.
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Paulo Bueno defendeu que ele tem uma saúde "extremamente fragilizada". "Estive com ele, ele tem crises de soluço muito fortes, é até aflitivo. A orientação médica é de que ele permaneça em casa porque aqui (no STF) é muito estressante tanto do ponto de vista físico quanto emocional", afirmou.
Por isso, a saúde de Bolsonaro foi um dos motivos justificados pela defesa para o ex-presidente acompanhar o julgamento de casa. Na semana passada, quando o STF deu início ao julgamento, ele também não esteve presente.
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