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Política

Comissão do Senado aprova convite para ministro explicar fraudes do INSS

Sessão está prevista para a próxima quinta-feira (15); Congresso já registrou 14 pedidos para ouvir Wolney Queiroz, que era número 2 da pasta até assumir

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A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado aprovou, nesta terça-feira (6), um pedido para que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, compareça e esclareça questões as irregularidades identificadas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Três requerimentos foram protocolados entre segunda e terça-feira na comissão, em meio ao debate sobre as fraudes que levaram à queda do presidente do Instituto e do ministro da Previdência Carlos Lupi. O caso, que tem gerado desgaste para o governo, levou a um total de 14 pedidos de convocação do ministro Wolney Queiroz no Congresso – somando solicitações da Câmara e do Senado.

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"Nós queremos saber por que esse escândalo aconteceu sob as barbas desse governo", afirmou o senador Sérgio Moro (União Brasil - PR) na saída da comissão.

O requerimento solicita explicações sobre a falta de medidas urgentes por parte do Ministério da Previdência após as denúncias de irregularidades no INSS, além de questionar quais providências Wolney Maciel tomou quando ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta.

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Originalmente, a comissão planejava convocar o atual ministro, o que tornaria sua presença obrigatória. Entretanto, os parlamentares optaram por transformar a convocação em um convite formal, dando a Wolney a possibilidade de enviar um substituto caso decida não comparecer pessoalmente.

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Wolney assumiu a pasta após o ex-ministro Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, deixar o cargo na semana passada, em meio às investigações. A saída de Lupi levou a uma ruptura da bancada da Câmara com o governo.

Operação contra fraude no INSS

Um esquema nacional de descontos irregulares em benefícios do INSS, principalmente aposentadorias e pensões, foi alvo da megaoperação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). De 2019 a 2024, entidades investigadas cobraram ilegalmente valor estimado de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas.

A força-tarefa mobilizou cerca de 700 agentes da PF e 80 servidores da CGU para cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária. Ordens judiciais são cumpridas no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

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