Chiquinho Brazão deixa penitenciária para cumprir prisão domiciliar no Rio de Janeiro
Decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes foi publicada nesta sexta (11); deputado é acusado de mandar matar vereadora Marielle Franco

Yumi Kuwano
Paola Cuenca
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) deixou a Penitenciária Federal de Campo Grande, neste sábado (12), após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que concedeu prisão domiciliar para o acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018.
A informação foi confirmada pelo advogado Cleber Lopes. Chiquinho colocou a tornozeleira eletrônica no início da tarde e foi para o aeroporto de Campo Grande (MS) para viajar para o Rio de Janeiro, onde cumprirá a prisão domiciliar. Ele está acompanhado da filha, que foi até a cidade buscá-lo.
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Além da tornozeleira, o deputado está proibido de utilizar redes sociais, manter contato com outros investigados no caso, conceder entrevistas e receber visitas, exceto de advogados e da família.
Ele e o irmão Domingos Brazão foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e viraram réus por serem os mandantes do assassinato, que vitimou também o motorista da vereadora, Anderson Gomes, em março de 2018.
Os irmãos estão presos desde março de 2024 por ordem do STF. Além dos irmãos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, e dois nomes ligados à milícia — um deles, Roberto Calixto Fonseca, o Peixe, é ex-assessor de Domingos — foram acusados pela PGR em de serem mandantes do crime.