CGU investiga sumiço de documentos do Ministério do Meio Ambiente no governo Bolsonaro
Conteúdo das informações que foram retiradas do ar não foi detalhado pela Controladoria
A Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma investigação preliminar, nesta sexta-feira (26), para apurar a suposta remoção do ar de milhares de documentos do Ministério do Meio Ambiente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A apuração foi aberta depois que a Secretaria Nacional de Acesso à Informação (Snai), da CGU, tomou conhecimento do fato e o encaminhou para apuração. A Secretaria Federal de Controle (SFC) instaurou o processo e vai comandar a investigação.
O conteúdo dos documentos removidos do ar não foi detalhado. Questionada sobre o caso, a CGU disse que não pode fornecer detalhes, já que o procedimento ainda está em curso.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirmou que "atua em conjunto com a CGU para apurar a informação de que documentos foram retirados do site no governo anterior”.
A pasta pontuou ainda que a abertura da investigação preliminar sumária foi determinada, inicialmente, pelo gabinete da ministra Marina Silva.
Durante o governo Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente foi comandado pelo agora deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), do início até junho de 2021, e pelo administrador Joaquim Leite, pelo restante do período.