Publicidade
Política

Célia Xakriabá aciona STF após ser atingida por spray de pimenta e gás lacrimogêneo em ato indígena

Em representação, deputada pelo PSOL-MG pede investigação sobre envolvidos e pedido de desculpas público do Governo do Distrito Federal

Imagem da noticia Célia Xakriabá aciona STF após ser atingida por spray de pimenta e gás lacrimogêneo em ato indígena
"A deputada, que participava do ato pacífico, foi atingida pelos artefatos e impedida de acessar o Congresso", diz assessoria de Célia Xakriabá (PSOL-MG) | Reprodução/Instagram e Divulgação/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputado
Publicidade

A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) após ser atingida por spray de pimenta e gás lacrimogêneo em ato indígena em frente ao Congresso Nacional, na noite dessa quinta-feira (10).

Na ocasião, milhares de indígenas, presentes em Brasília desde início da semana para o Acampamento Terra Livre (ATL), organizaram a marcha "A Resposta Somos Nós" na capital federal.

Segundo documento, protocolado pela deputada nessa quinta (10), agentes da PMDF utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra manifestantes indígenas, incluindo ela própria, de forma desproporcional.

Em representação, Xakriabá pede investigação sobre envolvidos e um pedido de desculpas público do Governo do Distrito Federal (GDF), chefiado por Ibaneis Rocha (MDB).

O que dizem Congresso e Apib

Em nota, o Senado Federal informou que houve "avanço inesperado de manifestantes" em direção ao Congresso: "Foi necessário conter os manifestantes, sem grandes intercorrências. Ressaltamos que a dissuasão foi realizada exclusivamente por meios não letais e a ordem foi restabelecida". Agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Polícia Legislativa (DPOL) atuaram no local.

Organizadora do ATL, a Articulação dos Povos Indígenas (Apib) afirmou que a manifestação "ocorreu de forma espontânea, sem qualquer ato de violência, depredação ou rompimento de barreira".

Também disse repreender "de forma veemente os atos de violência do Congresso anti-indígena, cometidos pelo Departamento de Polícia Legislativa (DPOL) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)".

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade