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Política

Assista: Paulo Pimenta diz ao 10 Perguntas que reassumirá comunicação do governo Lula

Ministro escalado para representar o Executivo federal no Rio Grande do Sul declara ao SBT News que o presidente deve convocá-lo novamente

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10 Perguntas com Paulo Pimenta | SBT News
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O ministro Paulo Pimenta, do Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, disse que retornará ao cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Quando o presidente me designou para essa missão, me designou de forma temporária para cumprir essa tarefa. Assim que o presidente avaliar que a tarefa já está encaminhada, eu devo assumir minha função", declarou em entrevista ao programa 10 Perguntas, do SBT News.

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Na entrevista, o ministro falou sobre o trabalho no Rio Grande do Sul e apontou alguns impasses no pagamento do Auxílio Reconstrução.

"É muito comum que no interior as pessoas não tenham endereço. Todo mundo fica com o mesmo endereço, isso é comum. Quando se joga isso na Dataprev, ela diz que há muitas famílias no mesmo endereço e bloqueia a aprovação, porque não há individualização da informação sobre cada família. E o gestor público não vai autorizar o pagamento de benefício se não conseguir individualizar o endereço onde ela reside. Isso mostra a fragilidade institucional em pleno século 21, tem gente que não tem endereço", explicou.

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Pimenta também deu estimativas para a retomada do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, inoperante desde as enchentes que devastaram a capital do estado.

"Queremos ver se conseguimos voltar com 50 voos diários já a partir de outubro, entre pousos e decolagens. As obras utilizam parte da pista. Até o final do ano, esperamos voltar com a totalidade operacional", disse.

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Ao 10 Perguntas, Pimenta comentou a recente movimentação ofensiva da oposição contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e rebateu as críticas que a esquerda sofre por não reagir de forma efetiva ao bolsonarismo nas redes sociais.

"A extrema direita se utiliza das redes sociais como ferramentas poderosas, porque não há limite ético nem filtro. O governo não pode responder mentiras e fake news com mentiras e fake news [...] Não há como comparar duas formas muito distintas. Existem valores como defesa da democracia, combate à homofobia, ao racismo, à xenofobia. A extrema direita não tem isso. Não tem esse filtro, esse limite ético. Muitas vezes eles se utilizam dessa prática muitas vezes criminosa e, por isso, é necessária a regulamentação das redes."

Veja outros destaques da entrevista de Paulo Pimenta ao SBT News:

Eleições municipais e PT

"Fui presidente do PT do RS. Temos expectativa de crescimento bastante significativo no número de prefeitos e vereadores e a gente espera que ocorra em todo o Brasil. Mas não se pode pensar em eleição só como questão partidária. Hoje há três grandes movimentos: campo político que se alinha com governo, moderados e extrema direita radical. Espero que o campo democrático possa sair vencedor."

Contrato da Secom suspenso pelo TCU

"Houve uma cautelar do Tribunal de Contas por conta de uma denúncia que foi feita. Na minha opinião, denúncia totalmente infundada, absolutamente sem propósito. As questões levantadas são absolutamente improcedentes, mas é natural que o tribunal, diante de uma denúncia, precise ter cautela. A Secom não tinha sequer sido ouvida. o tribunal notifica a Secom, a Secom está se manifestando. espero que em poucos dias essa cautelar seja suspensa e a licitação possa ser concluída."

Inquéritos contra Bolsonaro

"A situação do Bolsonaro é caso de polícia, o problema dele é com a Justiça, não é um tema de governo ]...] o Bolsonaro vai ter, dentro da normalidade, todo o direito de apresentar ampla defesa das acusações contra ele e vai a julgamento. Na medida que for inocentado, bom para ele. Se for condenado, naturalmente ele e a família vão responder por todos os crimes contra a democracia e o Brasil."

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