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Agro do RS está "sofrendo" e precisa de medidas mais robustas do governo federal, diz Leite na Câmara

Governador do RS chamou de "insuficiente" a Medida Provisória publicada para socorrer o estado no final de julho

Agro do RS está "sofrendo" e precisa de medidas mais robustas do governo federal, diz Leite na Câmara
Leite afirmou que, muitas vezes, os caminhos adotados pelo governo federal para ajudar na recuperação do RS após a tragédia causada pelas fortes chuvas "tem sido um caminho o mais difícil, o mais burocratizado | Reprodução/Câmara dos Deputados
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta terça-feira (13) que o agronegócio no estado está "sofrendo muito" em decorrência das fortes chuvas que atingiram o território gaúcho no final de abril e início de maio, e precisa de medidas de recuperação "muito mais robustas" do governo federal do que as apresentadas até o momento.

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Leite fez um pronunciamento ao lado dos deputados federais Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pompeo de Mattos (PDT-RS), que são presidente e relator da comissão da Câmara dos Deputados destinada a apurar e acompanhar os danos causados pelas enchentes de 2023 e 2024 que atingiram o RS, respectivamente; e da coordenadora do movimento SOS Agro RS, Grazi Camargo, entre outras pessoas. A fala ocorreu no Salão Verde da Câmara.

O governador classificou como "insuficiente" para a recuperação do agronegócio gaúcho a Medida Provisória publicada pelo governo federal em 31 de julho e que garante desconto e renegociação de dívidas bancárias de produtores rurais gaúchos. Ainda de acordo com ele, a regulamentação do texto, publicada nesta terça-feira, é "complexa" e parece estar "muito distante das demandas" do agronegócio gaúcho, apontado por ele como um setor fundamental para a economia do estado.

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Leite afirmou que, muitas vezes, os caminhos adotados pelo governo federal para ajudar na recuperação do RS após a tragédia causada pelas fortes chuvas "tem sido um caminho o mais difícil, o mais burocratizado, o mais complexo, atrasando a chegada dos recursos ao RS". Segundo ele, é isso que se observa no caso do agronegócio.

"Quando nos debruçamos sobre a situação do RS, ao elogiar e agradecer medidas, e foram tomadas medidas em vários campos, e nós agradecemos, não estamos aderindo ao governo, e, de outro lado, quando se critica, se demanda que é insuficiente, não se está simplesmente buscando fustigar ou depreciar o governo", pontuou o governador.

Pompeo de Mattos também criticou a atuação do governo federal na recuperação do agronegócio no RS. "A questão do agro não tem tido resposta e, quando a resposta vem, é muito insuficiente, é o caso dessa MP que incrivelmente tem que ser regulamentada para poder ser compreendida", declarou.

Grazi Camargo disse que o agro do RS "corre um risco muito grande de desaparecer realmente, porque os produtores não têm capacidade de seguir a próxima safra, 2024 e 20225, pois não existe solução concreta [para os problemas enfrentados]".

Ela falou acreditar que, com a ajuda dos deputados e senadores, será possível melhorar a MP do final de julho.

Encontro com Carlos Fávaro

Marcel van Hattem relatou um encontro que teve nest terça com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

"Mais uma vez levamos os pleitos e as insatisfações do setor rural agrícola gaúcho", disse".

"Uma série de ações de fato já foram implementadas, mas muito aquém daquelas necessárias, e o ministro se comprometeu, outra vez mais, de tratar de novos temas ou mesmo dos temas antigos já apresentados mas ainda não tratados pelo governo de forma adequada", acrescentou.

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