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Política

Moraes autoriza PF a retomar investigações contra presidente da CPI do MST

Deputado Tenente-Coronel Zucco é suspeito de patrocinar atos antidemocráticos

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TEN.CEL ZUCCO
• Atualizado em
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O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a Polícia Federal volte a investigar a suspeita de que o Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) teria patrocinado e incentivado atos contra os resultados das eleições de 2022 no Rio Grande do Sul e em Brasília.

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O caso era analisado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), mas Zucco tem foro privilegiado e o tribunal entendeu que a investigação deveria subir para o STF. Em decisão proferida na última sexta-feira (19.mai), o ministro Alexandre de Moraes, que relata os inquéritos contra os atos antidemocráticos, autorizou que a PF investigue se há indícios de crime na conduta do parlamentar.

Em nota divulgada pela assessoria, o deputado que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar as invasões do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) negou que tenha cometido qualquer crime e chamou o movimento de retomada das investigações autorizada pelo Supremo de "instrumentalização para uma atuação política justamente em momento em que assumo a presidência da CPI do MST".

Nota da assessoria do deputado Zucco:

Fiquei surpreso ao saber pela imprensa da existência da solicitação de investigação encaminhada à Polícia Federal pelo Supremo Tribunal Federal.

A notícia de fato que embasa o pedido foi feita junto ao TRF-4 baseada em postagens feitas por mim em rede social nos meses de outubro e novembro de 2022. Como fui eleito deputado federal o processo seguiu para o STF conforme determina a Constituição Federal.

Chama atenção, contudo, o sensacionalismo com que alguns veículos trataram do tema, passando a impressão de terem sido instrumentalizados para uma atuação política justamente em momento em que assumo a presidência da CPI do MST.

Trata-se de tentativa de "requentar" pauta já há muito esclarecida. Trata-se de tentativa de cercear o pleno exercício de minha atividade parlamentar, isso sim atitude daqueles que não possuem apreço pelo Estado Democrático de Direito.

Documentos e vídeos de domínio público da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul demonstram que não há qualquer indício de envolvimento meu com quaisquer atos atentatórios à democracia.

Estou tranquilo em relação à investigação e certo de que a Polícia Federal verificará que nenhum crime houve assim como já observado pela autoridade policial do Rio Grande do Sul. Informo que minha assessoria jurídica se encontra à disposição da justiça para colaborar e esclarecer quaisquer pontos que se mostrem necessários.


 

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