Volta de Lula à cena eleitoral não impede frente ampla com outro nome
Avaliação do presidente do PSB é que debate tem de começar por ideias e não pelo candidato
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A volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena eleitoral no país não vai interromper a discussão entre partidos de centro e esquerda em busca de outro nome capaz de formar uma ampla frente de oposição ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
Na última segunda-feira (8.mar), o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, relator da Lava Jato, decidiu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos envolvendo o ex-presidente e anulou os processos e condenações. Com isso, Lula recuperou os direitos políticos. A decisão é liminar e ainda será submetida aos demais ministros do STF.
Para o presidente do PSB, o importante agora é conduzir a formação de uma candidatura partindo de ideias centrais e não de nomes. "Quem for liderar essa frente terá de demonstrar que tem condições de unir as forças. Não se pode partir de nome posto", avaliou.
Siqueira elogiou o fato de Lula não ter se colocado como candidato, no pronunciamento que fez esta semana. "É evidente que, sempre que ele se apresenta, a imprensa trata como possível candidatura, mas ele não se colocou como pré-candidato", observou.
Carlos Siqueira endossou a ideia de que a oposição tem de unir nomes além da esquerda. Na entrevista quarta-feira (10), Lula disse que vê muita gente falar em frente ampla com PCdoB, PT, Psol, PSB, mas que isso vem sendo feito desde 1989 e que a visão política tem de ser maior. "Frente ampla é se a gente tiver capacidade de conversar com outras forças que não estão no espectro da esquerda. É possível".
Siqueira considerou que os nomes podem vir, inclusive, de fora da política partidária, como é o caso do apresentador Luciano Huck e da empresária Luíza Trajano. "Mas não só eles. Temos de estar abertos para avaliar quem tem condições de unir forças", reforçou.
Por outro lado, ele também não descartou a possibilidade de o PSB voltar a eventual palanque do ex-presidente Lula e classificou a relação com o PT de institucional e amigável. "O PSB está inteiramente aberto. Em política nada é impossível", concluiu.
"Não se sabe hoje quem tem condições de unir essas forças e as decisões jurídicas (que garantem a elegibilidade de Lula) não estão consolidadas", ressaltou o presidente do PSB nacional, Carlos Siqueira, em entrevista ao SBT News.
Na última segunda-feira (8.mar), o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, relator da Lava Jato, decidiu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos envolvendo o ex-presidente e anulou os processos e condenações. Com isso, Lula recuperou os direitos políticos. A decisão é liminar e ainda será submetida aos demais ministros do STF.
Para o presidente do PSB, o importante agora é conduzir a formação de uma candidatura partindo de ideias centrais e não de nomes. "Quem for liderar essa frente terá de demonstrar que tem condições de unir as forças. Não se pode partir de nome posto", avaliou.
Siqueira elogiou o fato de Lula não ter se colocado como candidato, no pronunciamento que fez esta semana. "É evidente que, sempre que ele se apresenta, a imprensa trata como possível candidatura, mas ele não se colocou como pré-candidato", observou.
Carlos Siqueira endossou a ideia de que a oposição tem de unir nomes além da esquerda. Na entrevista quarta-feira (10), Lula disse que vê muita gente falar em frente ampla com PCdoB, PT, Psol, PSB, mas que isso vem sendo feito desde 1989 e que a visão política tem de ser maior. "Frente ampla é se a gente tiver capacidade de conversar com outras forças que não estão no espectro da esquerda. É possível".
"Uma frente de esquerda não é ampla. Tem que ir além. O momento não é de frente de esquerda, mas de uma frente ampla. Porque ou faz isso ou corremos o risco de afetar nossa democracia. Hoje o debate não é sobre direita e esquerda, mas entre autoristarismo e democracia", filosofou Siqueira.
Siqueira considerou que os nomes podem vir, inclusive, de fora da política partidária, como é o caso do apresentador Luciano Huck e da empresária Luíza Trajano. "Mas não só eles. Temos de estar abertos para avaliar quem tem condições de unir forças", reforçou.
Por outro lado, ele também não descartou a possibilidade de o PSB voltar a eventual palanque do ex-presidente Lula e classificou a relação com o PT de institucional e amigável. "O PSB está inteiramente aberto. Em política nada é impossível", concluiu.
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